O governo age em prol do equilíbrio fiscal ao compensar desonerações, sem atacar o setor privado, visando desenvolvimento e equilíbrio.
Ao implementar ações para contrabalançar as isenções, o governo trabalha em favor do equilíbrio fiscal, e não com o intuito de prejudicar o setor privado, declarou neste sábado (8/6) o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, durante a sessão de encerramento do Fórum Esfera Brasil, organizado pelo Grupo Esfera no Guarujá (SP).
No segundo parágrafo, é fundamental manter o equilíbrio das contas públicas para garantir a estabilidade financeira do país a longo prazo. A busca por um constante ajuste fiscal é essencial para promover o desenvolvimento econômico sustentável e a confiança dos investidores, contribuindo assim para o crescimento econômico e social do Brasil.
Discussão sobre Equilíbrio Fiscal e Estabilidade Financeira no Fórum Esfera Brasil
No encerramento do evento, o debate sobre equilíbrio fiscal e estabilidade financeira foi o ponto central das discussões. Participaram do painel o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto; o sócio da J&F Wesley Batista; o chairman do BTG Pactual, André Esteves; o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante; e o empresário Rubens Menin, sócio-fundador da MRV.
Durante o debate, Durigan destacou a importância da Medida Provisória 1.227/2024, conhecida como MP do Equilíbrio Fiscal, que visa garantir a compensação adequada e evitar desequilíbrios nas contas públicas. Ele ressaltou a necessidade de encontrar equilíbrio fiscal para impulsionar o desenvolvimento econômico do país e assegurar a estabilidade financeira a longo prazo.
Ao abordar as críticas recebidas pela medida provisória, Durigan enfatizou que é crucial considerar o contexto em que foi implementada pelo governo. Ele ressaltou que o equilíbrio fiscal é essencial para a execução do orçamento anual e para fortalecer a credibilidade do país, permitindo assim o avanço em novas bases de desenvolvimento.
Durigan explicou que a MP 1.227 aborda questões como o Perse, a compensação judicial, a desoneração da folha em diversos setores e os benefícios municipais, elementos que impactam diretamente o equilíbrio fiscal. Ele enfatizou que o Ministério da Fazenda está comprometido em garantir que as contas estejam em ordem e que o país se mantenha robusto financeiramente.
Em relação à desoneração dos 17 setores, que representa um custo significativo de R$ 25 bilhões, Durigan questionou qual seria a melhor forma de compensação, destacando a importância de evitar um déficit fiscal excessivo. Ele ressaltou a necessidade de manter o equilíbrio fiscal como prioridade, mesmo diante de desafios complexos.
Durante o debate, Roberto Campos Neto também abordou a importância do equilíbrio fiscal, destacando a necessidade de manter a estabilidade da inflação a médio prazo como um objetivo fundamental para o Banco Central. Ele ressaltou que a sustentabilidade financeira é essencial para garantir a solidez da economia nacional, independentemente das decisões tomadas no dia a dia.
Fonte: © Conjur
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