O prejuízo no primeiro trimestre pressionou a Boeing com a interrupção da frota de aviões 737-9 Max da companhia aérea.
A companhia aérea Alaska Air (ALK; Nyse) foi indenizada em US$ 160 milhões pela Boeing (BA; Nyse) devido aos danos provocados por um incidente, no qual houve a abertura inesperada de uma porta durante o voo.
O acordo firmado entre a Alaska Air e a Boeing ressalta a responsabilidade da renomada fabricante de aviões em garantir a segurança e integridade das aeronaves em operação. Essa compensação financeira demonstra o compromisso da Boeing em reparar eventuais falhas que possam impactar as empresas aéreas e seus passageiros.
Boeing enfrenta prejuízos causados pela interrupção da frota 737-9 Max
A ocorrência resultou na interrupção da frota de aviões 737-9 Max que eram operados pela Alaska Air, e teve impacto em seus resultados do primeiro trimestre. Em janeiro, a companhia havia alertado que o impacto estimado do acidente em seus resultados seria em torno de US$ 150 milhões.
As ações da companhia encerraram em queda de 0,29% na Bolsa de Nova York (Nyse) após chegarem a subir 5,22%, enquanto as da Boeing terminaram a sessão com desvalorização de 0,88%. É o que informa a agência Dow Jones.
A empresa agora espera que seu prejuízo por ação ajustado fique em torno de US$ 1,15 e US$ 1,05, já considerando os impactos do acidente da Boeing, maior do que o prejuízo de entre US$ 0,45 e US$ 0,55 anteriormente. Reguladores vêm pressionando a Boeing para aumentar o rigor na qualidade do seu avião 737, incluindo reduzir a produção.
Impactos da interrupção da frota na fabricante de aviões Boeing
A fabricante de aviões Boeing enfrenta prejuízos causados pela interrupção da frota 737-9 Max operada pela Alaska Air. Com os resultados do primeiro trimestre afetados, o prejuízo por ação ajustado da companhia agora se estima entre US$ 1,15 e US$ 1,05. Os investidores reagiram com as ações da empresa encerrando o dia em queda de 0,88%. Enquanto isso, as ações da Boeing também foram impactadas, fechando com desvalorização de 0,88%.
Os prejuízos causados pela interrupção da frota 737-9 Max pressionam a Boeing para adotar medidas mais rigorosas na qualidade de seus aviões. Reguladores têm pedido à empresa para aumentar o rigor na inspeção e produção das aeronaves, a fim de garantir a segurança dos passageiros. Além disso, a mudança na liderança da Boeing, prevista para o final do ano, sinaliza uma resposta às consequências do acidente.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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