Bruno Fidelis tentou dissuadir a mulher de 22 anos de denunciar, após avaliação física feminina, troca de mensagens e medições.
O treinador pessoal Bruno Fidelis, de 41 anos, foi detido nesta terça-feira (21), sob suspeita de importunação sexual contra uma aluna de 22 anos durante uma avaliação física, em Caldas Novas, Goiás. A Polícia Militar divulgou capturas de tela de conversas que revelam que ele se desculpou com a mulher e ainda tentou persuadi-la a não denunciar o incidente. A comunidade local ficou chocada com a notícia e espera que a justiça seja feita.
Em situações como essa, é fundamental que o professor de educação física seja um exemplo de conduta ética e respeito. A confiança entre professor e aluno é essencial para um ambiente seguro e saudável de aprendizado. Casos de abuso devem ser denunciados e investigados rigorosamente, garantindo a proteção de todos os envolvidos. A sociedade precisa se unir para combater tais comportamentos inaceitáveis e proteger a integridade de cada pessoa.
Pessoal: Avaliação Física Feminina e Troca de Mensagens
No desenrolar dos acontecimentos, o professor de educação física se viu em uma situação delicada. A interação pessoal com a aluna durante a avaliação física feminina acabou gerando mal-entendidos. A troca de mensagens entre eles revelou uma divergência de percepções.
A mulher, ao confrontar Fidelis, desencadeou uma série de eventos que culminaram em sua prisão no mesmo dia do incidente. Durante a avaliação, enquanto eram feitas medições e fotografias, uma situação desconfortável surgiu.
Fidelis, ao realizar uma medição, teria tocado os seios da aluna por debaixo do biquíni, o que gerou um desconforto evidente. O acompanhamento pessoal que vinha sendo feito há 40 dias tomou um rumo inesperado.
O professor, em seu depoimento à polícia, afirmou que a intenção não era de cunho sexual, mas sim um equívoco por parte da aluna. A defesa de Fidelis ressaltou sua experiência de mais de cinco anos como personal trainer, atendendo a uma ampla gama de alunos sem histórico de queixas.
A Justiça de Goiás determinou a soltura do suspeito antes da audiência de custódia, marcada para quarta-feira (22). Os advogados enfatizaram que as mensagens trocadas não tinham intenção de ameaça ou constrangimento, mas sim de esclarecimento dos fatos.
A defesa, representada por Lucas Morais Souza e Arlen S. Oliveira, está em processo de análise das acusações e reiterou a conduta ética e transparente do personal trainer. A relação entre o professor e a aluna era descrita como amistosa, refletida nas interações compartilhadas durante os treinos.
A defesa se compromete a demonstrar a boa-fé e ética do investigado ao longo do processo, buscando esclarecer os mal-entendidos que surgiram. A relação entre aluno e professor, embora tenha gerado controvérsias, será esclarecida no decorrer das investigações.
Fonte: @ Hugo Gloss
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