Moradores de Cachoeirinha e da capital são vítimas de enchentes. Óbitos registrados anteriormente, casos de doença em maio, amostras de laboratório.
A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul alertou para a ocorrência de novos casos de leptospirose em decorrência das enchentes que assolaram a região. Além das duas mortes já confirmadas, há também diversos casos suspeitos da leptospirose sendo investigados. É fundamental que a população esteja atenta aos sintomas da doença e busque ajuda médica imediatamente em caso de suspeita de contágio.
A leptospirose é uma doença infecciosa febril e aguda transmitida pelo contato com água contaminada pela urina de animais infectados. Os sintomas compatíveis com leptospirose incluem febre, dor de cabeça e dores musculares, sendo crucial o tratamento medicamentoso imediato para evitar complicações. A automedicação não é indicada, portanto, é essencial buscar orientação médica para um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.
Leptospirose: Importância da Prevenção e Tratamento Adequado
O óbito do residente de Cachoeirinha, relacionado à leptospirose, ocorreu em 19 de maio, seguido pela morte do morador da capital em 18 de maio. Registros anteriores de óbitos, ligados ao período de enchentes, foram identificados em Venâncio Aires e Travesseiro, municípios gaúchos. Além disso, há investigações em andamento sobre quatro mortes suspeitas da doença em Encantado, Sapucaia, Viamão e Tramandaí.
No mês de maio, o estado já confirmou 54 casos de leptospirose. Outros casos e óbitos foram previamente documentados antes da situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul. Dados do Ministério da Saúde indicam que, até 19 de abril de 2024, foram registrados 129 casos e seis óbitos, enquanto em 2023, foram contabilizados 477 casos e 25 óbitos.
A leptospirose, uma doença infecciosa febril aguda, é transmitida principalmente por contato com água ou lama contaminada por urina de animais infectados, como ratos. Embora endêmica, a enfermidade se torna mais prevalente durante enchentes. Os sintomas, como febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo e calafrios, são compatíveis com a leptospirose e requerem tratamento medicamentoso imediato.
A secretaria de saúde ressalta a importância de buscar ajuda médica ao apresentar sintomas suspeitos, evitando a automedicação. Em casos graves, a hospitalização é essencial para prevenir complicações. A coleta de amostras para análise laboratorial é indicada a partir do sétimo dia dos sintomas, visando um diagnóstico preciso.
A prevenção da leptospirose inclui medidas como a desinfecção de ambientes inundados com água sanitária, armazenamento adequado de alimentos, limpeza regular da cozinha e remoção de resíduos. Evitar acúmulo de objetos nos quintais e manter o terreno limpo são práticas que contribuem para a redução do contágio da doença. Lembre-se, a leptospirose é uma enfermidade séria que requer atenção e cuidados adequados.
Fonte: @ Agencia Brasil
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