Sindicatos aceitam propostas do governo para rede federal de educação; acordo será assinado na próxima semana.
Depois de quase dois meses, os professores das universidades federais, da rede federal de educação básica e os técnicos-administrativos dos Institutos Federais decidiram encerrar a greve. Segundo o Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica), em uma reunião no sábado (22), os servidores aceitaram as propostas do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, pondo fim ao movimento paredão.
A suspensão das atividades foi uma decisão unânime entre os servidores, que reconheceram os esforços do governo para atender suas demandas. Com a greve finalizada, espera-se que as aulas e demais serviços voltem à normalidade nas instituições de ensino afetadas. A paralisação foi um período desafiador, mas agora os servidores estão satisfeitos com o desfecho das negociações.
Greve nos Institutos Federais chega ao fim com ampla maioria de votos
Em relação à paralisação das atividades, a decisão foi tomada com expressiva votação a favor do término, apenas seis votos contrários e nove abstenções. Os protestos climáticos, por sua vez, ganham destaque ao interromperem um jogo de golfe no último buraco de um campeonato. Na Suíça, as enchentes resultaram em uma fatalidade, com uma pessoa morta e duas ainda desaparecidas.
As autoridades alertam para a ameaça à soberania nacional decorrente do uso de softwares estrangeiros de espionagem. Com isso, a greve, que vinha impactando os Institutos Federais e outras unidades de ensino técnico e tecnológico sob gestão do governo federal, será encerrada após a assinatura dos termos de acordo pelos técnicos-administrativos.
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) informou que, após deliberação em assembleias estaduais, aceitou as propostas do governo. A expectativa é que as assinaturas ocorram na próxima semana. Destaca-se que a plenária que decidiu pelo fim da greve, iniciada em abril, foi a mais participativa na história do sindicato, com a presença de 402 sindicalizados de 70 seções sindicais.
Os acordos firmados incluem reajustes salariais para docentes e técnicos-administrativos, com reestruturação remuneratória em duas etapas, previstas para janeiro de 2025 e abril de 2026. O Sindicato aponta que a revogação da portaria MEC nº983 de 2020, que afeta a carga horária e a marcação do ponto eletrônico, também está contemplada no acordo. Com a nova regulamentação, a exigência mínima de horas de trabalho para professores em tempo integral passa a ser de 14 horas, e de 10 horas para parcial.
Fonte: © CNN Brasil
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