Número de pedidos atingiu 219 mil na última semana, surpreendendo analistas que esperavam 218 mil, impactando o índice de desemprego do país.
Os requerimentos de seguro-desemprego no Brasil atingiram 150 mil na última semana, finalizada em 30 de junho, mostrando um aumento de 5 mil pedidos em relação à semana anterior (145 mil pedidos).
É essencial que os trabalhadores desempregados saibam como solicitar o seguro-desemprego de forma correta, garantindo assim o suporte financeiro necessário durante esse período de transição. Além disso, é importante estar atento aos prazos e documentações exigidas para não ter problemas com o seguro-desemprego.
Seguro-Desemprego: Pedidos e Tendências
O resultado divulgado nesta quinta-feira (30) revelou um número levemente acima do esperado pelos analistas consultados pelo ‘The Wall Street Journal’: 218 mil pedidos de seguro-desemprego. A boa notícia é que esse valor ficou praticamente em linha com o estimado no consenso, o que pode ter um efeito limitado no pregão de hoje. Ainda é cedo para afirmar se, somado aos outros indicadores de mercado divulgados nesta manhã, a pequena surpresa transforma-se em otimismo no mercado.
A média móvel de pedidos em quatro semanas é de 222,5 mil, representando um aumento de 2.500 em relação à média revisada da semana anterior. Os pedidos de seguro-desemprego fornecem pistas sobre quantos americanos perderam seus empregos nesse período, impactando diretamente o índice de desemprego no país.
Embora seja uma notícia desfavorável para a população, do ponto de vista da política monetária, essa é uma boa notícia. O mercado de trabalho é um dos principais pontos de atenção para o banco central americano (o Fed), especialmente no que diz respeito à massa salarial. A inflação de consumo, impulsionada pelo aumento da renda disponível, tem exercido pressão sobre os indicadores de preços do mercado, dificultando a possibilidade de cortes nos juros pelo Fed.
Com uma menor disponibilidade de mão de obra (indicativo de alta empregabilidade), a competição entre as empresas pelos trabalhadores se intensifica, levando a um aumento na oferta de salários. Esse aumento de custos para as empresas tende a ser repassado, em última instância, como um aumento nos preços finais de produtos e serviços.
Assim, um mercado de trabalho desacelerando pode ser benéfico para investimentos de risco, como ações. Isso porque reduz a preocupação do Fed com a inflação e abre espaço para a autoridade monetária discutir a possibilidade de iniciar cortes nos juros.
Fonte: @ Valor Invest Globo
Comentários sobre este artigo