Duas pessoas foram detidas pela PF no Tocantins, Justiça e TRE envolvidos.
Através do @portalg1 | Dois indivíduos foram detidos preventivamente pela Polícia Federal hoje (23) durante a operação Máximus, que apura alegada comercialização de decisões judiciais na Justiça do Tocantins.
A investigação em andamento na operação Máximus visa desmantelar possíveis esquemas de corrupção no sistema judicial, garantindo a transparência e a integridade do procedimento legal. A ação da Polícia Federal demonstra o compromisso em coibir práticas ilícitas e garantir a justiça para todos os cidadãos.
Operação Máximus: Polícia Federal realizou ação no Tribunal de Justiça do Tocantins
Durante a operação Máximus, a Polícia Federal prendeu Thales André Pereira Maia, filho do ex-presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins, Helvécio de Brito Maia Neto. O advogado de Thales, Leandro Manzano, aguarda acesso aos autos do processo para se manifestar.
O segundo preso, Thiago Sulino de Castro, teria conexões com o gabinete de uma desembargadora. Sua defesa optou por não comentar o procedimento que corre sob sigilo, aguardando acesso à decisão.
A procuradora geral de prerrogativas da OAB do Tocantins, Aurideia Pereira Loiola Dallacqua, afirmou que a entidade está atuando para garantir as prerrogativas dos advogados envolvidos, sem acesso ao teor das decisões.
A Polícia Federal não revelou a participação de ambos no suposto esquema, que resultou em 60 ordens de busca e apreensão. Os alvos incluem gabinetes de juízes no Fórum de Palmas e de desembargadores no TJ-TO.
Durante as buscas, foram encontradas armas longas na residência do desembargador João Rigo, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins. O TRE-TO esclareceu que não é alvo da operação.
Advogados e procuradores do governo do Tocantins também estão sob investigação. O TJ-TO colaborou com as autoridades, enquanto o governo estadual aguarda acesso aos autos para se manifestar.
A operação Máximus também abrange endereços em Palmas e outros estados, com medidas cautelares como afastamento de cargos públicos e sequestro de bens. Os crimes investigados incluem corrupção ativa, exploração de prestígio, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O nome da operação remete à personagem do filme Gladiador, Máximus, que combateu a corrupção no Império Romano. A Polícia Federal realizou recentemente a operação Fames-19, investigando desvio de dinheiro público no Tocantins durante a pandemia de Covid-19.
Fonte: © Direto News
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