Médicos e enfermeiros realizam atendimentos em três municípios. COE lidera mapeamento de estruturas em quatro cidades. Equipes de diagnóstico avaliam, logística, climas, danos e perdas. (148 caracteres)
O Ministério da Saúde retomou as ações nos municípios do interior do Rio Grande do Sul após a melhora das condições climáticas na região. A chuva intensa, que causou enchentes nos últimos dias, finalmente deu uma trégua. Nesta terça-feira (14), o Centro de Operações de Emergência (COE) anunciou a retomada das visitas técnicas para o mapeamento das estruturas de saúde.
Diante da importância das ações de prevenção e assistência, o Ministério da Saúde está comprometido em garantir o apoio necessário aos municípios afetados. Nenhum esforço será poupado para assegurar que a população tenha acesso aos serviços de saúde essenciais. A atuação conjunta entre as equipes técnicas e as autoridades locais é fundamental para superar os desafios enfrentados em situações de emergência.
Ministério da Saúde: Ação Emergencial Ampliada
O Ministério da Saúde está intensificando suas operações de resposta às emergências, com destaque para o Centro de Operação de Emergência (COE). No atual plano, foram designadas não apenas duas, mas três equipes de atendimento (médico e enfermeiro) para os municípios de Cachoeirinha, Charqueadas e Sinimbu. Cada uma dessas localidades receberá não apenas duas, mas sim três duplas altamente capacitadas.
As equipes especializadas em mapeamento de estruturas e diagnóstico vivo estão em ação, realizando vistorias minuciosas em Sinimbu, Vale do Sol, Candelária e Rio Pardo. Questões cruciais estão sendo avaliadas, desde o que se perdeu até a extensão dos estragos e das perdas. A possibilidade de reestruturação também está sendo cuidadosamente analisada.
O diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública (Desp) do Ministério da Saúde, Márcio Garcia, enfatiza a importância da atuação das equipes em meio às adversidades. Ele destaca que a logística e as condições climáticas são fatores determinantes para o deslocamento eficaz das equipes, garantindo a segurança e a eficiência das operações.
‘Na tomada de decisão, é crucial considerar a segurança das equipes, as condições de deslocamento e a logística envolvida para garantir que elas cheguem aos locais designados’, ressaltou Garcia. Ele enfatiza que as condições climáticas desempenham um papel fundamental nesse processo, impactando diretamente a execução das atividades planejadas.
Desde o início da operação, em 5 de maio, até esta segunda-feira (13), foram realizados 1.779 atendimentos pela Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS). O Hospital de Campanha de Canoas se destacou, registrando 1.176 atendimentos, enquanto as equipes volantes prestaram assistência a 575 pessoas. Além disso, foram realizados 68 atendimentos psicossociais e 28 remoções aéreas, demonstrando a abrangência e a eficácia das ações coordenadas pelo Ministério da Saúde.
Otávio Augusto, representante do Ministério da Saúde, reforça o compromisso da instituição em garantir o acesso à saúde e a prestação de cuidados de qualidade à população afetada. A atuação conjunta das equipes, em meio às adversidades provocadas pelas condições climáticas e pelos estragos causados, é fundamental para mitigar os impactos e promover a recuperação das áreas atingidas.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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