Pedido negado em primeira instância, o Ministério Público de São Paulo recorreu ao Tribunal de Justiça para garantir regime aberto em Centro de Atenção Psicossocial, apoiado pela Secretaria Municipal de Saúde.
A Justiça brasileira decidiu manter a frequência dos tratamentos psiquiátrico e psicológico de Suzane von Richthofen, condenada em 2002 pelo assassinato dos pais. A decisão foi tomada após análise cuidadosa do caso. A Justiça entendeu que a redução da periodicidade desses tratamentos não seria benéfica para a ré, que obteve a progressão para o regime aberto.
O Ministério Público de São Paulo informou que a decisão foi tomada após avaliação do Tribunal, que considerou a necessidade de Suzane von Richthofen continuar com os tratamentos regulares. A Justiça prioriza a segurança e a saúde mental da ré. O Judiciário também considerou a importância de manter a supervisão constante sobre a conduta de Suzane von Richthofen, garantindo que ela continue a cumprir as condições impostas pelo regime aberto.
Justiça: Suzane von Richthofen não terá redução no tratamento psicológico
A decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a negativa do pedido de Suzane von Richthofen para reduzir a frequência de seus atendimentos psicológicos e psiquiátricos. Condenada a 39 anos de prisão em regime fechado, Suzane obteve a progressão para o regime aberto em janeiro do ano passado, após cumprir 20 anos de prisão.
De acordo com o Ministério Público, Suzane faz terapia semanal com uma psicóloga particular e é atendida semanalmente em um Centro de Atenção Psicossocial de Bragança Paulista, onde mora atualmente no interior de São Paulo. Além disso, ela passa por consulta com um psiquiatra uma vez por mês no mesmo local.
O Ministério Público de São Paulo informou que o profissional da Secretaria Municipal de Saúde de Bragança Paulista havia solicitado que o acompanhamento fosse espaçado para cada três meses e o atendimento psicológico, para uma vez por mês. No entanto, a Justiça negou o pedido, argumentando que o Juízo da Execução apenas fiscaliza o cumprimento da pena e não pode alterar a periodicidade de atendimentos já determinada anteriormente pelo Tribunal de Justiça.
Justiça: Reavaliação judicial pode ser feita a cada seis meses
A reavaliação judicial pode ser feita a cada seis meses, mas o Judiciário entendeu que não é o caso de alterar as condições e período de atendimento psicológico e psiquiátrico já estabelecido em acórdão prolatado no âmbito de recurso anterior da sentenciada.
Suzane von Richthofen está atualmente prestando concurso público para trabalhar como servidora do Tribunal de Justiça, concorrendo à função de escrevente técnico judiciário. Além disso, ela está buscando a redução do seu tratamento obrigatório.
O caso de Suzane von Richthofen ganhou notoriedade em 2002, quando, aos 18 anos, ela abriu a porta da casa da família no Brooklin, em São Paulo, para que o namorado e o irmão dele assassinassem a pauladas os seus pais, Manfred e Marísia von Richthofen.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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