Lista de processados: Ana Beatriz Nogueira, Camila Pitanga, Patrícia Pillar, Tatá Werneck, Angelica, Ana Hickmann, Ivete Sangalo, Felipe Neto, Jorge Kajuru, Maria do Rosário.
PORTO ALEGRE, RS (FOLHAPRESS) – O juiz Rudson Marcos, da Justiça de Santa Catarina, optou por encerrar mais de 160 processos contra artistas, políticos e diversas personalidades que o criticaram publicamente por sua atuação e veredito no caso da influenciadora Mari Ferrer. O juiz decidiu que sua prioridade era focar em casos mais relevantes e promover uma imagem de imparcialidade perante a opinião pública.
Em uma atitude exemplar, o magistrado demonstrou sua capacidade de avaliar criticamente as situações e priorizar o que é essencial para a Justiça. Ao não se deixar abalar pelas críticas e manter sua integridade profissional, o juiz Rudson Marcos reforçou a importância da imparcialidade e do respeito às divergências de opinião no sistema judiciário.
Juiz abdica de processo contra nomes públicos pelo uso de termo ‘estupro culposo’
O Juiz relatou ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) sua decisão de desistir das ações legais por danos morais contra indivíduos que empregaram a expressão ‘estupro culposo’ referente ao caso envolvendo o empresário André de Camargo Aranha no ano passado. A batalha judicial surgiu após a influenciadora Mari Ferrer denunciar Aranha por estupro, acusação que resultou na sua absolvição na 3ª Vara Criminal de Florianópolis. O magistrado, cuja reputação estava em jogo, argumentava que a expressão prejudicava sua imagem e carreira. A temática ganhou repercussão nas redes sociais a partir de declarações do promotor do caso sobre a ausência de intenção criminosa por parte de Aranha. A controvérsia se acentuou com a exibição de imagens mostrando constrangimentos sofridos por Mari Ferrer durante uma audiência conduzida pelo juiz.
Decisão em Andamento no CNJ
O Conselho Nacional de Justiça está em processo de avaliação da petição protocolada pelo magistrado, que aguarda uma decisão do ministro Luis Felipe Salomão, corregedor nacional de Justiça, no que tange à retirada das ações por danos morais. A lista de réus inclui figuras públicas como Ana Beatriz Nogueira, Camila Pitanga, Mika Lins, Patrícia Pillar, e Tatá Werneck, além de personalidades midiáticas e políticas como Felipe Neto, Jorge Kajuru e Maria do Rosário. Ademais, o magistrado enfrentou processos judiciais contra alguns desses indivíduos, com desfechos divergentes, como no caso das atrizes Tatá Werneck e Ana Beatriz Nogueira, que obtiveram êxito em suas defesas, enquanto a disputa com a atriz Patrícia Pillar culminou em uma derrota para o juiz. O vereador Celso Gianazzi também foi condenado a pagar indenização por danos morais. Além disso, outras ações da relação foram arquivadas devido à falta de recursos ou extintas por outras razões.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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