Tribunal de Justiça de Pernambuco decretou operação contra conivência com foragidos, apreendendo avião de matrícula internacional no Aeroporto Internacional, com auxílio da Polícia Civil de São Paulo e Registro Aeronáutico Brasileiro.
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou, na última segunda-feira (23), a prisão do cantor Gusttavo Lima, em meio às investigações da Operação Integration. A decisão foi tomada após a análise de provas que apontam para um suposto esquema de lavagem de dinheiro, que também envolve a influenciadora digital Deolane Bezerra, que também foi alvo de prisão.
A detenção de Gusttavo Lima é um dos resultados das investigações da Operação Integration, que visa desmantelar um suposto esquema de lavagem de dinheiro que envolve várias pessoas, incluindo a influenciadora digital Deolane Bezerra. A captura de ambos é um passo importante para a elucidação do caso e pode levar a novas revelações sobre o esquema. Além disso, a encarceramento de Gusttavo Lima e Deolane Bezerra pode servir como um exemplo para aqueles que tentam se esconder atrás da fama e do dinheiro para cometer crimes. A justiça está sendo feita.
Decisão Judicial e Prisão Preventiva
A decisão judicial expedida pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, cita ‘conivência com foragidos’ como justificativa para a prisão preventiva de Gusttavo Lima. A magistrada afirma que a conivência do cantor com foragidos compromete a integridade do sistema judicial e perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade.
A decisão destaca que Gusttavo Lima deu guarida a foragidos e cita uma viagem que o cantor fez com o casal de investigados na Operação Integration, José André e Aislla, de Goiânia para a Grécia. No dia 7 de setembro de 2024, o avião de matrícula PS-GSG retornou ao Brasil, após fazer escalas em Kavala, Atenas e Ilhas Canárias, pousando na manhã do dia 8 de setembro no Aeroporto Internacional de Santa Genoveva, em Goiânia. No entanto, José André e Aislla não estavam a bordo, o que indica que optaram por permanecer na Europa para evitar a Justiça.
Operação Integration e Apreensão de Avião
A Operação Integration foi deflagrada no dia 4 de setembro, resultando na prisão de Deolane Bezerra e de outros investigados. Na mesma data, a Polícia Civil de São Paulo apreendeu um avião que pertencia a uma empresa de Gusttavo Lima, Balada Eventos e Produções. A aeronave, prefixo PR-TEN, foi recolhida por policiais enquanto passava por uma manutenção no aeroporto de Jundiaí, no interior paulista.
O advogado da Balada Eventos e Produções, Cláudio Bessas, informou que a aeronave foi vendida por meio de contrato de compra e venda, devidamente registrado junto ao Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB-Anac), para a empresa J.M.J Participações. No entanto, a Anac informou que havia uma negociação, mas a empresa de Gusttavo Lima ainda constava como proprietária do avião.
Reação de Gusttavo Lima e Decisão Judicial
No dia seguinte à apreensão do avião, Gusttavo Lima usou as redes sociais para negar qualquer envolvimento com o avião apreendido durante a Operação Integration. Ele afirmou que o avião foi vendido no ano passado e que honra e honestidade foram as únicas coisas que sempre teve na sua vida.
A decisão judicial desta segunda-feira foi publicada depois que o Ministério Público devolveu o inquérito à Polícia Civil, pedindo a realização de novas diligências e recomendando a substituição das prisões preventivas por outras medidas cautelares. Além da prisão de Gusttavo Lima, a juíza decretou a prisão preventiva de outro suspeito, identificado como Bóris Maciel Padilha. No mandado, ela determinou a suspensão do passaporte e do registro de detenção do cantor.
Fonte: © Direto News
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