Aulas na UnB foram retomadas em 26 de junho, após paralisação dos servidores. Técnicos-administrativos estavam paralisados desde 11 de março.
Os funcionários técnico-administrativos da Universidade de São Paulo (USP) encerraram a greve nesta quarta-feira (3). A paralisação durou desde o dia 15 de fevereiro. A votação para o término da greve foi realizada durante reunião do SINTUSP na terça-feira (2).
Agora, com o retorno das atividades, os servidores da USP planejam recuperar o tempo perdido durante a paralisação. A expectativa é de normalização total dos serviços nos próximos dias, conforme comunicado oficial emitido pela universidade.
A greve dos servidores técnico-administrativos da Universidade de Brasília (UnB)
A greve dos servidores técnico-administrativos da Universidade de Brasília (UnB), que teve início em 11 de março, chegou ao fim nesta segunda-feira (1º), marcando o encerramento de uma paralisação que durou semanas. Nesta terça-feira (2), os trabalhos foram retomados em todos os campi da instituição, trazendo alívio para a comunidade acadêmica.
A decisão de encerrar a greve foi tomada após intensas negociações entre os representantes dos servidores e o governo. Maurício Sabino, diretor do Sindicato dos Servidores Técnico-Administrativos da Fundação Universidade de Brasília (SINTFUB), destacou que, embora alguns objetivos da categoria não tenham sido totalmente alcançados, o acordo firmado foi considerado ‘razoável’ e trouxe avanços significativos.
Durante a paralisação, questões como o reajuste salarial e a valorização dos servidores foram pautas recorrentes nas discussões. Sabino ressaltou a importância de garantir condições dignas de trabalho para os técnicos-administrativos, enfatizando que a evasão de profissionais qualificados devido aos baixos salários é prejudicial não apenas para os servidores, mas também para a universidade como um todo.
Além dos servidores técnico-administrativos, os professores da UnB também estiveram em greve, com a paralisação sendo encerrada em 20 de junho. Após seis dias de paralisação, as aulas foram retomadas, buscando minimizar os impactos do período sem atividades acadêmicas.
Uma das consequências da greve foi a necessidade de reorganizar o calendário acadêmico da Universidade de Brasília. Na última quinta-feira (27), foi aprovado um novo cronograma para o primeiro e segundo semestres de 2024, visando compensar o tempo perdido devido às paralisações.
Com a definição do novo calendário, os estudantes terão 58 dias de reposição para concluir o primeiro semestre do ano. As datas de término e início dos semestres foram ajustadas, com o objetivo de garantir a continuidade das atividades acadêmicas e o cumprimento do conteúdo programático.
Diante desse cenário, a comunidade acadêmica da UnB agora se prepara para seguir em frente, com os trabalhos sendo retomados e o foco voltado para o fim do ano letivo. O acordo alcançado com o governo representa um passo importante na busca por melhores condições de trabalho e valorização dos servidores, demonstrando a importância do diálogo e da negociação para a construção de um ambiente acadêmico mais justo e colaborativo.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
Comentários sobre este artigo