Ministério da Saúde inicia ação conjunta investigando casos de SRAG e diarreia com equipes de força e missão exploratória pedida pela Secretaria.
O Ministério da Saúde está mobilizando uma equipe da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) para fornecer suporte na investigação e tratamento de gripe, síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e diarreia em comunidades indígenas de Assis Brasil, no Acre. A solicitação de auxílio foi feita pela Secretaria Estadual de Saúde do Acre na quarta-feira passada (26).
Essa ação visa garantir o acesso a cuidados de saúde essenciais para as comunidades indígenas em momentos de necessidade. Além disso, a equipe da Força Nacional do SUS também estará disponível para oferecer suporte em outras regiões do estado que abrigam aldeias indígenas.
Equipe de Investigação em Comunidades Indígenas
Uma equipe composta por profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros e técnicos, está pronta para iniciar uma missão exploratória em comunidades indígenas a partir desta segunda-feira (1º/7). O objetivo principal é realizar atendimentos e diagnosticar a situação de forma precisa nas aldeias indígenas. O aumento preocupante de doenças, especialmente aquelas relacionadas à síndrome respiratória aguda, tem levado a óbitos, principalmente entre crianças e idosos.
Diagnóstico Vivo em Aldeias Indígenas
Além da presença da Força Nacional do SUS, as Secretarias de Saúde Indígena (SESAI) e de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) estão envolvidas no monitoramento e ação conjunta do Ministério da Saúde. A equipe de tratamento estará atuando nas comunidades indígenas por cinco dias, buscando entender a realidade local e identificar as necessidades emergentes.
Missão de Entendimento em Comunidades Indígenas
Rodrigo Stabeli, coordenador da Força Nacional do SUS, ressalta a importância da missão de atendimento em duas comunidades indígenas, onde será realizado o diagnóstico vivo da situação. A equipe está preparada e equipada para qualquer eventualidade, com o apoio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) do Acre, garantindo a prontidão para possíveis remoções necessárias.
Análise da Situação em Comunidades Indígenas
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde do Acre, as notificações indicam um impacto desproporcional das doenças em crianças de 1 a 5 anos e idosos acima de 60 anos. Registros apontam para óbitos em crianças menores de cinco anos em aldeias locais. Assis Brasil, município acreano com mais de 7 mil habitantes, é o foco da ação, situado na tríplice fronteira entre o Brasil, o Peru e a Bolívia.
Registro das Etnias em Aldeias Indígenas
O Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena (SIASI) destaca a presença das etnias Jaminawa e Manchineri em Assis Brasil, somando 2,1 mil indígenas distribuídos em 32 aldeias. A importância de atuar de forma rápida e eficaz nessas comunidades indígenas é evidente, considerando a vulnerabilidade dos grupos afetados. Otávio Augusto, Ministério da Saúde.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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