Estudantes com auxílio de políticas públicas se formam em maior número. MEC investe em ações estratégicas de fortalecimento da educação superior brasileira por meio de Programa de Assistência Estudantil e Financiamento do Fundo Nacional de Educação.
O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada à Pasta, divulgaram os resultados do Censo da Educação Superior 2023, um marco importante para a compreensão do cenário educacional brasileiro.
Esses dados são fundamentais para a formulação de políticas públicas eficazes no campo da Educação, permitindo que os gestores públicos tomem decisões informadas sobre o Ensino e o Aprendizado em nosso país. Além disso, os resultados do Censo da Educação Superior 2023 também fornecem subsídios para a melhoria da Instrução em instituições de ensino superior, contribuindo para a formação de profissionais qualificados e capacitados para o mercado de trabalho. A qualidade da Educação é essencial para o desenvolvimento do país.
Educação: Um Caminho para o Sucesso
De acordo com a pesquisa estatística, os estudantes que acessaram a Educação superior federal por meio de cotas em 2014 apresentaram uma taxa de conclusão 10% maior do que a de não cotistas em uma década (2014-2023). Os indicadores de trajetória, calculados a partir do Censo da Educação Superior, apontaram que o Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) têm um impacto positivo no índice de concluintes dos cursos de graduação no Brasil.
O Censo da Educação Superior mostrou que, no último ano, 51% dos alunos cotistas da rede federal concluíram o curso, enquanto o índice entre os não cotistas foi de 41%. Ao se analisarem os efeitos do Prouni na taxa de conclusão, verificou-se que 58% dos beneficiários concluíram a graduação no ano passado, contra 36% entre os estudantes que não fazem parte da política. Já o índice de concluintes entre os alunos que contam com o Fies foi 15% superior ao dos que não utilizam o auxílio: de 49% para 34%.
Ensino e Aprendizado: Chaves para o Sucesso
Durante a apresentação, o ministro de Estado da Educação substituto, Leonardo Barchini, falou da importância do trabalho do Inep no levantamento dos dados divulgados e disse que as informações são fundamentais para o MEC desenhar políticas públicas cada vez melhores, mais eficientes e eficazes, baseadas em evidências. Ele também pontuou que, conforme evidenciado pelo Censo, tanto os alunos cotistas quanto os alunos beneficiados pelo Prouni e pelo Fies conseguem melhores rendimentos e têm melhor taxa de conclusão dos cursos.
‘Os dados nos mostraram que o caminho é cuidar desses estudantes, especialmente dos que mais precisam, porque eles respondem, eles dão resultado quando instados a entrar na Educação superior. A gente dá uma chance para esses estudantes de baixa renda, pretos, pardos e indígenas, e eles respondem. Nesse sentido, com esse direcionamento, com base nesses dados, é que nós estamos desenhando os novos programas de concessão de benefícios de assistência estudantil para esses estudantes’, ressaltou Barchini.
Política Nacional de Assistência Estudantil
Na ocasião, lembrou que o MEC já aumentou o valor da Política Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes). Para o secretário de Educação Superior do MEC, Alexandre Brasil, o desafio é garantir o acesso e a permanência dos estudantes na Educação superior e investir na consolidação das universidades e dos institutos federais do país. ‘No caso das federais, tem todo o desafio de investir na consolidação, na construção de restaurantes universitários e de moradias estudantis. A preocupação é fortalecer a permanência, o acesso e oferecer recursos para que os estudantes terminem os cursos, para ampliar a Educação superior e contribuir no desenvolvimento deste país’, opinou.
Fonte: © MEC GOV.br
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