Ashley Hefley não planejava ter um segundo bebê em 2023. Ela e o marido já tinham um filho juntos, mas, em maio, fez um teste por precaução após atraso na menstruação. Rapidamente descobriu…
Ashley Hefley não tinha planos de ter um segundo bebê em 2023. Ela e o marido já tinham um filho juntos, mas, em maio, ela decidiu fazer um teste ‘só por precaução’ alguns dias depois de perceber que sua menstruação atrasou. Rapidamente deu positivo. O que mais não estava previsto para aquele mesmo? Um terceiro bebê mais ou menos na mesma época. Não, Ashley não estava grávida de gêmeos. Ela e seu parceiro vivem um poliamor e a notícia dos bebês trouxe ainda mais alegria para a família.
No poliamor, os relacionamentos são baseados no respeito mútuo e na comunicação aberta. A comunidade poliamorosa oferece suporte e compreensão para aqueles que escolhem viver poliamorosamente. Ashley e seu marido encontraram no poliamor uma forma de amor e conexão que vai além do tradicional. A chegada dos bebês fortaleceu ainda mais os laços entre eles e seus parceiros, celebrando juntos a expansão da família. O poliamor pode ser uma escolha amorosa e enriquecedora para muitas pessoas.
Explorando o Poliamor e os Relacionamentos Poliamorosos
Ela e o marido, na verdade, estavam em um relacionamento com outra mulher, Anna. O trio poliamoroso descobriu que Anna também estava grávida, poucos meses depois. Receba as notícias do TNH1 em seu WhatsApp ‘Não se preocupe, ele vai fazer uma vasectomia’, brincou Ashley, 29, recentemente. Mas, na época, não acharam graça da situação. As duas mulheres estavam com enjoo matinal e exaustas ao mesmo homem. Apesar de parecer rara, a situação já se repetiu outras vezes em relacionamentos poliamorosos, que se tornaram relativamente comuns nos últimos anos.
Os Desafios do Poliamor e da Comunidade Poliamorosa
À medida que esses relacionamentos florescem e os anos passam, os bebês estão se tornando parte da equação. E muitos na comunidade poliamorosa querem que as pessoas saibam que a gravidez não desqualifica repentinamente alguém de ser eticamente não monogâmico. ‘Ter um bebê é desafiador por uma infinidade de razões emocionais, físicas, mentais e logísticas’, diz Grace Lawrie, conselheira profissional licenciada. ‘Conheço pessoas poliamorosas para as quais ter o apoio extra de parceiros adicionais foi crucial para que pudessem ter filhos. Como diz o velho ditado, é preciso uma aldeia’, completou.
Jessica Daylover e seu marido Joe não estavam na ‘mesma página’ quando começaram a discutir sobre um relacionamento poliamoroso. Nem perto disso. A mulher de 38 anos está com Joe há 15 anos, casada há quase 11. E, antes de se casarem, alguns amigos perguntaram se eles já tinham ouvido falar do conceito. ‘É isso que eu sou’, ela se lembra de pensar. Isso faz sentido. Vamos começar amanhã. Vamos começar agora mesmo’, conta. Mas quanto mais confiante ela ficava, mais ‘realmente surtado’ seu marido ficava. Ele eventualmente descobriu sua própria identidade poliamorosa também, e os dois escreveram o livro ‘Poliamor e Parentalidade’. Quando Jessica engravidou, cinco anos depois do casamento, eles estavam confortáveis praticando o poliamor. A casa deles cresceu desde então. Agora, inclui seus filhos de 6 e 3 anos e dois parceiros (um com Jessica e outro com Joe).
Jessica chama o parceiro de Joe de seu metamour, ou uma conexão platônica que você tem com alguém com quem você compartilha um relacionamento romântico. Para eles, esse arranjo de moradia faz sentido tanto logístico quanto emocional: ‘Há uma grande diferença na experiência de adicionar filhos entre pessoas poliamorosas que são organizadas como múltiplos parceiros juntos em uma casa em comparação com pessoas poliamorosas que são organizadas como uma díade com ‘parceiros externos’ que vivem em outro lugar’, diz Sheila Addison, terapeuta familiar e matrimonial. A família pratica a parentalidade hierárquica; Daylover e seu marido são os principais tomadores de decisão no que diz respeito aos filhos. Sua metamour é quase como uma madrasta, enquanto ela chama seu namorado de ‘pai substituto’. Mas algumas pessoas poliamorosas decidem explicitamente que todos na casa serão pais. Addison acrescenta: ‘É claro que a maioria dos estados
Fonte: © TNH1
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