Duas novas vítimas de dengue tipo 3 identificadas nas cidades de Paraty e Maricá. Vigilâncias locais monitoram casos.
O estado do Rio de Janeiro está enfrentando mais uma batalha contra a dengue. Nesta sexta-feira (5), o governo confirmou a presença de dois casos do tipo 3 da doença, que não era registrado na região desde 2007. A população deve redobrar os cuidados para evitar a proliferação do mosquito transmissor.
O aumento dos casos de dengue preocupa as autoridades de saúde, que temem um surto da doença. Além dos recentes episódios de dengue, é fundamental que a população adote medidas preventivas, como eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti. A prevenção é a melhor forma de combater o vírus da dengue e proteger a saúde de todos.
Novos casos de dengue tipo 3 são identificados no Rio de Janeiro
Em recentes episódios de dengue, uma mulher de 39 anos, residente em Paraty, e uma criança de 1 ano, de Maricá, foram diagnosticadas com o vírus da dengue tipo 3. Ambos os casos ocorreram no mês de fevereiro e os pacientes estão se recuperando bem. As amostras coletadas foram cuidadosamente analisadas por técnicos do Laben (Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels) e pela renomada Fundação Oswaldo Cruz.
O sorotipo da doença tem sido motivo de preocupação, já que o Brasil alcançou números alarmantes de registros de casos de dengue em 2024, com mais de 1,8 milhão de diagnósticos em apenas 78 dias. A secretária de Saúde do Rio de Janeiro, Claudia Mello, ressalta que o sorotipo 3 não apresenta diferenças significantes em relação aos tipos 1 e 2, manifestando sintomas semelhantes. Contudo, sua circulação recente indica que há pessoas mais suscetíveis a este vírus, o que pode impactar a prevalência dos sorotipos já conhecidos.
A secretaria de Saúde alerta que os sintomas do sorotipo 3 não variam dos outros sorotipos, incluindo febre alta, dores no corpo e articulações, náuseas, vômitos, dor nos olhos, falta de apetite e possíveis manchas vermelhas na pele. Como parte do enfrentamento à doença, as vigilâncias locais continuarão investigando os casos e possíveis contaminações nas famílias dos pacientes.
Embora o município do Rio de Janeiro tenha declarado o fim do estado de epidemia de dengue, mantendo-se vigilante apenas nos outros municípios, as ações de prevenção permanecem essenciais. No estado, houve queda nos casos, com 5.465 casos registrados até o final de março, contra os 26.048 casos na oitava semana epidemiológica do ano.
A Fundação Oswaldo Cruz alerta que a incidência de dengue ainda é preocupante, com 91 mortes e 186.624 casos prováveis em 2024, abrangendo todos os 92 municípios do estado. A taxa de incidência, atualmente em 1.162 casos para cada 100 mil habitantes, reforça a importância da conscientização e combate ao mosquito Aedes aegypti para conter futuros surtos da doença.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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