Aos 59 anos, ídolo do futebol, agora mestre em políticas públicas, fala da importância das atividades lúdicas para a sociedade e compara com futebol.
O que é mais desafiador, capitão? Enfrentar as tempestades do mar ou liderar uma tripulação destemida em busca de novas terras? A vida de um capitão é repleta de aventuras e desafios, onde a coragem e a determinação são suas maiores aliadas.
Assumir o papel de líder não é tarefa fácil, capitão. É preciso inspirar confiança, tomar decisões rápidas e assertivas, e manter a calma mesmo diante das situações mais adversas. Um verdadeiro capitão sabe que o sucesso de sua jornada depende não apenas de suas habilidades de navegação, mas também de sua capacidade de guiar sua tripulação com sabedoria e coragem.
Capitão Raí: Trajetória Acadêmica e Espírito de Liderança
Raí, ex-jogador e ídolo do São Paulo e da Seleção Brasileira, compartilhou em entrevista exclusiva ao g1 detalhes de sua trajetória acadêmica na Universidade Sciences Po, em Paris. Lá, ele concluiu o mestrado em políticas públicas no início de junho, mostrando seu lado político forte e seu espírito de liderança.
Ao descrever sua experiência, Raí destacou a importância de se dedicar aos estudos após a aposentadoria como jogador. Ele ressaltou o combate a governos de extrema direita e a necessidade de projetos sociais. O ex-atleta revelou como seu espírito de liderança o transformou em um verdadeiro ‘capitão’ da classe, conquistando o respeito e a confiança de colegas e professores.
Durante os dois anos de curso, Raí enfrentou desafios, assim como no futebol, onde precisava driblar as dificuldades. Ele comparou suas habilidades no esporte com sua jornada acadêmica, destacando a importância do improviso e das convicções. Assim, ele se tornou o líder da turma, seguindo a mesma tática de sedução e conquista de confiança que aplicava nos campos.
Raí também desenvolveu um projeto de mestrado sobre a universalização do acesso a atividades lúdicas e criativas. Sua pesquisa enfatizou a importância de disponibilizar esporte, teatro e dança para todas as faixas etárias, promovendo benefícios cognitivos, físicos e sociais. Ele ressaltou como a cultura pode fortalecer a democracia e combater visões extremistas.
O ex-jogador destacou a importância de adaptar-se a novos ambientes e de conquistar a confiança das pessoas com amor e respeito, sem precisar impor autoridade. Sua jornada acadêmica refletiu sua capacidade de liderança e seu compromisso em inspirar e influenciar positivamente aqueles ao seu redor. Raí, o eterno capitão, continua deixando seu legado não apenas nos campos de futebol, mas também nas salas de aula e na sociedade como um todo.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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