Isabella Wanderley, GM da Novo Nordisk, destaca novos remédios para diabetes em testes clínicos a partir da molécula do Ozempic.
O Novo Ozempic, medicamento para diabetes que agora também é utilizado no combate à obesidade, representou uma verdadeira revolução para o laboratório dinamarquês Novo Nordisk. Desde 2020, especialmente devido a esse medicamento, o valor de mercado da empresa aumentou mais de quatro vezes. Atualmente, a Novo Nordisk está avaliada em cerca de US$ 600 bilhões, tornando-se a companhia mais valiosa da Europa.
Com o sucesso do Novo Ozempic, o laboratório danês Novo Nordisk consolidou sua posição de destaque no mercado farmacêutico. A inovação trazida pelo medicamento impulsionou ainda mais a reputação da empresa, que agora se destaca não apenas pela qualidade de seus produtos, mas também por sua capacidade de impactar positivamente a saúde de milhões de pessoas em todo o mundo.
Novo Ozempic: Descobertas e Potencialidades
A general manager da Novo Nordisk no Brasil, Isabella Wanderley, destaca que a Semaglutida, molécula base do Ozempic, pode originar novos medicamentos. Isso ressalta o valor a ser explorado e a possibilidade de surgirem novas soluções, impulsionando as ações da empresa.
Isabella menciona que ainda estamos desvendando todo o potencial da Semaglutida, presente no Ozempic. Em uma entrevista ao programa É Negócio, parceria entre NeoFeed e CNN Brasil, ela revela que a molécula tem potencial para diversos tratamentos, incluindo questões relacionadas à gordura no fígado, doenças renais e até estudos para o Alzheimer. A fase de testes clínicos está em andamento, aguardando resultados positivos.
A diversificação de aplicações da Semaglutida é crucial, não apenas para novos tratamentos, mas também para aliviar a pressão competitiva. Com a iminente chegada de genéricos após a queda da patente em 2026, outros laboratórios buscam criar seu próprio ‘Ozempic’. Isabella encara essa concorrência como algo positivo, considerando a vasta demanda no mercado, onde metade da população global enfrenta problemas de obesidade e sobrepeso.
Na entrevista, Isabella aborda também questões como a presença de propagandas em redes sociais, a falsificação de medicamentos, a inovação, a atuação da Novo Nordisk no Brasil, a relação com o SUS e os desafios do processo de patenteamento de medicamentos no país. A necessidade de resolver essas questões é evidente para o setor farmacêutico.
Fonte: @ NEO FEED
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