Sindicato rejeita proposta de reestruturação de carreira e reajuste de 9% como irrisória e decepcionante. Categorias estão em greve.
O governo federal divulgou, hoje, uma nova proposta de realinhamento na carreira dos servidores técnico-administrativos de instituições federais de ensino. A questão tem movimentado discussões em diversos locais.
Essa medida impacta diretamente os servidores, conhecidos por sua dedicação e comprometimento com as instituições. É importante considerar o bem-estar dos colaboradores ao implementar mudanças significativas, visando sempre o melhor para todos os envolvidos.
Servidores: Reajuste e Proposta de Reestruturação em Debate
Diante da proposta do governo, os servidores poderão contar com um reajuste de 9%, a partir de janeiro de 2025, seguido por um acréscimo de 3,5% em maio de 2026. Essa informação foi divulgada recentemente pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). O cenário da mesa de negociação tem sido intenso, com discussões sobre a reestruturação da carreira dos colaboradores públicos.
A proposta, apresentada durante a quarta reunião da Mesa Específica e Temporária em Brasília, visa não só aos reajustes salariais, mas também a mudanças estruturais significativas. Com a reestruturação proposta, as categorias de trabalhadores poderiam se beneficiar de uma maior verticalização das carreiras, com uma matriz única composta por 19 padrões. Além disso, a proposta inclui a redução do tempo de progressão por mérito e alterações nos prazos para alcançar o topo da carreira, que passaria a ser de 18 anos.
No entanto, a reação de alguns setores tem sido de descontentamento. Funcionários técnico-administrativos da área de educação expressaram insatisfação com o que classificaram como uma proposta ‘irrisória e decepcionante’ por parte do governo federal. O Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) destacou a necessidade de uma recomposição salarial mais significativa, variando de 22,71% a 34,32%, de acordo com a categoria.
As negociações seguem intensas, abrangendo não apenas a carreira dos servidores técnicos, mas também a dos docentes. Os trabalhadores reivindicam não só o reajuste salarial, mas também a reestruturação das carreiras técnico-administrativas e docentes, bem como a revogação de normas que impactam a educação federal. A greve nas categorias continua como uma possibilidade, caso suas demandas não sejam atendidas de forma satisfatória.
Em meio a essas discussões, é fundamental ressaltar a importância de garantir condições dignas e justas para os colaboradores que desempenham um papel fundamental nos serviços públicos. A decisão final, que impactará a carreira e o bem-estar dos servidores, será tomada após consulta às assembleias locais e durante a plenária nacional, evidenciando a necessidade de diálogo e de uma resolução equilibrada para ambas as partes envolvidas.
Fonte: © CNN Brasil
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