Gabrielle Avelar enfrentou 20 anos de dor intensa devido a endometriose e adenomiose, resultando em cólicas fortes e problemas durante a relação sexual e evacuação.
A educadora Gabrielle Avelar, com 44 anos de idade, batalhou por quase vinte anos contra dores e sangramentos persistentes causados pela endometriose e pela adenomiose, condições que afetam o sistema reprodutivo feminino. Esses problemas impactavam sua saúde e ocasionavam constrangimentos frequentes, até que encontrou solução com uma histerectomia, procedimento cirúrgico que envolve a remoção do útero.
Agora, Gabrielle vive uma nova etapa, após se recuperar da cirurgia que a libertou das dores causadas pela endometriose e adenomiose, permitindo que ela retomasse suas atividades diárias sem enfrentar os sintomas debilitantes provocados por condições do útero.
Desafios com o Útero: Diagnóstico e Tratamento
Gabrielle enfrentou desafios relacionados ao seu útero desde a adolescência. Seu fluxo menstrual intenso, que durava mais do que o comum, era um sinal de que algo não estava certo. Ela recorda: ‘Minha menstruação durava entre 7 e 10 dias, às vezes até 15 dias. Era difícil lidar com tanto sangramento’.
A endometriose e a adenomiose são condições que afetam diretamente o útero. Enquanto a endometriose envolve as células do endométrio migrando para outros órgãos, a adenomiose ocorre quando o tecido que reveste o útero cresce de forma anormal na parede uterina. Ambas podem causar sintomas como cólica menstrual intensa e sangramento aumentado, afetando a qualidade de vida das mulheres.
Além das dores menstruais intensas, a endometriose pode trazer desconforto durante a relação sexual, evacuação e até mesmo ao urinar. Esses sintomas impactam não apenas a saúde física, mas também o bem-estar emocional das pacientes. Muitas vezes, a condição pode levar à infertilidade, tornando ainda mais desafiadora a jornada das mulheres afetadas.
Gabrielle viu sua situação se agravar ao longo dos anos. O uso de anticoncepcionais para controlar a menstruação e a dor já não era mais eficaz. Os sangramentos constantes levaram a problemas de anemia e fadiga, prejudicando sua qualidade de vida significativamente.
A busca pelo diagnóstico correto foi fundamental. Após tentativas sem sucesso de tratamento, finalmente, o especialista em endometriose, Alexandre Brandão, identificou a necessidade de uma histerectomia em 2019. Os focos de endometriose em vários órgãos, incluindo uretra, ovário e reto, tornaram essa a melhor opção para o caso de Gabrielle.
A jornada de Gabrielle reflete a importância da conscientização sobre as condições uterinas e a necessidade de um diagnóstico preciso e tratamento adequado. Enfrentar desafios relacionados ao útero requer não apenas suporte médico, mas também apoio emocional para lidar com os impactos físicos e mentais dessas condições.
Fonte: @ Metropoles
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