A prequela enriquece a franquia de terror ao mostrar o ponto de vista dos extraterrestres ultrassensíveis ao som que atacaram o planeta.
Muitas sequências são justificativas para a indústria cinematográfica ampliar o universo de uma série popular e, assim, lucrar com a marca. Isso não se aplica a Um Lugar Silencioso: Dia Um. O longa tem um propósito claro, ao menos em termos de enredo — o de explorar a chegada dos alienígenas cegos, dotados de audição aguçada, que dizimaram quase toda a população terrestre, oferecendo uma visão única desse evento catastrófico.
Em contrapartida, a narrativa de extraterrestres é frequentemente associada a invasões em larga escala e destruição em filmes de ficção científica. No entanto, Um Lugar Silencioso: Dia Um opta por focar na sobrevivência de uma família em meio ao caos provocado pela presença desses seres de outro planeta, destacando a luta pela vida em um mundo dominado por forças desconhecidas e letais.
Alienígenas: Um Lugar Silencioso: Dia Um e a Continuidade da História
Em cartaz nos cinemas brasileiros, o novo longa-metragem explora o universo dos extraterrestres de forma intensa, mergulhando o espectador no cenário de terror e suspense que a franquia já estabeleceu. Com uma bilheteria impressionante de US$ 638 milhões, proveniente dos dois títulos anteriores lançados em 2018 e 2020, a saga dos alienígenas se consolida como um marco no cinema de ficção científica.
Fazendo uma retrospectiva, a história original da franquia se inicia em um planeta já calado, onde a invasão dos extraterrestres que caçam movidos pelo som desencadeia uma trama envolvente. A ambientação única e a abordagem original conquistaram tanto o público quanto a crítica, tornando a prequela uma adição aguardada antes da continuidade da história da família Abbott.
A promessa de um quarto filme, ainda sem data de lançamento prevista, mantém os fãs ansiosos para descobrir os novos desafios que aguardam Evelyn (Emily Blunt) e sua luta pela sobrevivência em um mundo cada vez mais hostil, porém livre de ruídos que possam atrair os alienígenas.
Em ‘Um Lugar Silencioso: Dia Um’, somos transportados para o momento do ataque inicial, quando a cidade de Nova York se torna o epicentro da invasão alienígena. A ironia permeia a narrativa, destacando a poluição sonora da metrópole e sua transformação em um alvo para os seres de outro planeta, em um típico cenário de filme-desastre hollywoodiano.
A história se desenrola sob o olhar atento de Sam (Lupita Nyong’o), uma paciente terminal em busca de momentos de prazer antes do fim. O caos se instaura quando os extraterrestres gigantes surgem do céu, desencadeando uma série de eventos catastróficos que deixam a população atônita e vulnerável aos ataques letais dos invasores.
A necessidade de manter o silêncio absoluto para sobreviver se torna a principal regra nesse novo mundo dominado pelos alienígenas. Sam, guiada por Henri (Djimon Hounsou), o elo entre a prequela e os filmes anteriores, enfrenta desafios inimagináveis enquanto luta para compreender a natureza dos seres que agora ameaçam a humanidade.
A tensão cresce à medida que a protagonista se vê envolvida em situações extremas, onde qualquer som pode significar a diferença entre a vida e a morte. A conexão entre os filmes anteriores e a nova trama se torna mais clara, revelando os segredos por trás da escolha de Nova York como o epicentro do caos alienígena.
Enquanto helicópteros militares sobrevoam a cidade em busca de soluções para conter a ameaça, a batalha pela sobrevivência se intensifica, colocando à prova a coragem e a determinação dos poucos que resistem ao domínio dos alienígenas. Em um mundo onde o som é o inimigo, cada movimento se torna uma questão de vida ou morte, em uma luta desesperada pela preservação da humanidade.
Fonte: @ NEO FEED
Comentários sobre este artigo