Auditores fiscais interditaram circulação de trabalhadores no aeroporto devido a risco de acidentes. Ação do Ministério do Trabalho ocorreu com apoio do Sinait.
A cidade de São Paulo foi palco de uma ação dos auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego, que interditaram uma área do Aeroporto de Congonhas devido ao risco de acidentes e mortes identificados no local. A interdição ocorreu no setor de circulação de trabalhadores responsáveis pela limpeza, movimentação de bagagens e abastecimento de aeronaves do pátio do aeroporto, visando garantir a segurança dos funcionários e passageiros.
O perigo de acidentes é uma realidade que não pode ser ignorada, sendo fundamental a atuação preventiva para evitar tragédias. A ameaça de acidentes em locais de grande circulação como aeroportos requer medidas rigorosas para proteger a vida e a integridade de todos os envolvidos. Prevenir o perigo de sinistros é uma responsabilidade de todos, promovendo ambientes de trabalho seguros e livres de riscos.
Risco de acidentes no Aeroporto de Congonhas
Fiscalização realizada na última quinta-feira (4) apontou condições preocupantes que exigem uma ação firme por parte do Ministério do Trabalho. Os Auditores Fiscais que participaram da inspeção ressaltaram a gravidade das situações encontradas. O passeio do pátio de Congonhas, área que foi objeto de interdição, é um importante local de circulação de trabalhadores do aeroporto, tornando o risco de acidentes uma ameaça constante.
Perigo de acidentes e medidas emergenciais
Uma tragédia ocorrida em julho do ano passado, com o falecimento da funcionária da limpeza Enisete de Fátima Gabriel, evidenciou o perigo de sinistros que rondam o local interditado. Ela foi atingida por um caminhão de abastecimento e, mesmo tendo sido socorrida, não resistiu aos ferimentos. O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) ressaltou que a vítima estava dentro da faixa destinada a pedestres, enfatizando a necessidade de medidas preventivas.
Ações do Ministério do Trabalho e da concessionária
O grupo espanhol Aena assumiu a administração do aeroporto de Congonhas em outubro de 2023, três meses após o trágico acidente. Localizado na zona sul de São Paulo, o aeroporto é o segundo mais movimentado do Brasil, o que torna a segurança dos trabalhadores uma prioridade. A circulação de funcionários no local só será liberada após a comprovação, pela concessionária, da implementação das medidas emergenciais determinadas pelos Auditores-Fiscais do Ministério do Trabalho.
Medidas de segurança e proteção coletiva
Dentre as exigências feitas está a instalação de proteções coletivas que visam reduzir o risco de atropelamentos e acidentes no pátio do aeroporto. O Sinait reforçou a importância de medidas firmes e eficazes para garantir a segurança dos trabalhadores e evitar novas tragédias. O UOL solicitou um posicionamento da concessionária, Aena, sobre as ações de fiscalização e aguarda retorno.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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