Abacaxi pode alterar sabor do esperma? Descubra mitos e verdades sobre a substância produzida pelas glândulas no aparelho reprodutor masculino.
Abacaxi pode alterar o sabor do sêmen? Homem pode atingir o clímax sem ejacular? Acumular sêmen é prejudicial à saúde? Essas e outras questões despertam a curiosidade de diversos homens e mulheres. Afinal, são tantas incertezas sobre o esperma que se torna desafiador discernir o que é realidade e o que é lenda. Primeiramente, é fundamental compreender o que constitui essa secreção.
O líquido seminal é uma combinação complexa de diferentes substâncias, incluindo espermatozoides e outros componentes. A qualidade do sêmen pode ser influenciada por diversos fatores, como a dieta e o estilo de vida. Portanto, é essencial manter hábitos saudáveis para promover a saúde reprodutiva. Além disso, é importante buscar informações confiáveis sobre o sêmen e a fertilidade masculina, a fim de desmistificar crenças infundadas.
Explorando a Complexidade do Sêmen e suas Características
A substância conhecida como sêmen, também chamada popularmente de esperma, é uma mistura de líquido seminal, produzido nas vesículas seminais, secreção prostática, produzida na próstata, e uma pequena quantidade de líquido produzido por glândulas da uretra, além dos espermatozoides provenientes dos testículos. Esses líquidos se misturam no aparelho reprodutor masculino e são eliminados na ejaculação.
Agora, adentrando mais profundamente nesse tema, vamos desvendar algumas curiosidades sobre o esperma, seja a respeito de seu cheiro e sabor, fatores que impactam a fertilidade e até mesmo sobre a ejaculação precoce. Vamos explorar juntos!
O sabor do sêmen pode sofrer variações? Sim! O esperma possui uma tonalidade específica, em um tom cinza-esbranquiçado, além de um odor e pH característicos devido aos elementos que o compõem, incluindo aminoácidos, frutose, enzimas, ferro, vitaminas B e C, proteínas, ácido cítrico, colesterol, zinco, entre outros. Essas características podem ser influenciadas por fatores como a frequência de relações sexuais, alimentação e níveis de hidratação.
Acredita-se que alguns alimentos possam impactar as propriedades físico-químicas (cheiro e sabor) do sêmen, como corantes, canela, aipo, salsinha, noz moscada, cítricos (laranja, limão, abacaxi), mamão, entre outros, conforme mencionado pelo urologista Lipay.
E quanto ao cheiro do sêmen, é comparável ao da água sanitária? Segundo Lipay, o odor do sêmen é frequentemente associado ao cheiro da água sanitária e do cloro, devido aos seus componentes, como proteínas, enzimas e minerais, que conferem ao sêmen um pH alcalino, acima de 7, semelhante ao da água sanitária e do cloro, resultando em odores semelhantes.
A fertilidade masculina varia com a idade? Sim. Conforme Lipay destaca, a maior probabilidade de fertilidade masculina ocorre do final da puberdade até cerca dos 45-50 anos. Após essa faixa etária, a próstata masculina tende a crescer, um fenômeno conhecido como hiperplasia benigna da próstata, que em alguns casos está associada ao envelhecimento masculino, levando ao hipogonadismo, ou seja, a diminuição dos níveis de testosterona no sangue.
No entanto, a fertilidade masculina declina de forma mais gradual do que a feminina. Mesmo assim, à medida que o homem envelhece, as chances de engravidar sua parceira diminuem, embora ele possa manter a fertilidade ao longo da vida, conforme explicado pelo urologista Paulo Egydio.
É possível contrair infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) através do sêmen? Sim. Lipay ressalta que todos os fluidos corporais podem transportar microrganismos, incluindo o sêmen. Durante a atividade sexual, a produção e eliminação de líquido seminal contaminado podem resultar em Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), como uretrite, AIDS, hepatite, sífilis, herpes, entre outras doenças. Portanto, o uso de preservativos é recomendado para prevenção.
E quanto à possibilidade de engravidar ao ingerir sêmen? Não. A gravidez ocorre somente quando um espermatozoide encontra o óvulo, o que acontece exclusivamente nas trompas do órgão reprodutor feminino.
Fonte: @ Minha Vida
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