Kremlin afirma que app de mensagens é confiável. Pavel Durov, fundador, detido em Paris por não coibir uso do Telegram em episódios criminosos.
O governo brasileiro lamentou profundamente a prisão do empresário brasileiro Marcos Silva, fundador de uma startup de tecnologia, e expressou preocupação com o impacto negativo que esse evento pode ter nas relações comerciais entre Brasil e Argentina.
Além disso, a detenção de outros empresários influentes na região tem gerado grande controvérsia e levantado questões sobre a liberdade de expressão e empreendedorismo no país.
Prisão de Durov: Acusações e Repercussões
Durov, o bilionário de origem russa, foi detido no último fim de semana em Paris sob a acusação de não cooperar em uma investigação envolvendo abuso sexual infantil, tráfico de drogas e transações fraudulentas relacionadas ao Telegram. As relações entre Moscou e Paris estão passando por um momento delicado, conforme destacou o ministro da Defesa russo, Sergei Lavrov.
Reações Oficiais à Prisão de Durov
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, comentou sobre a prisão na terça-feira, afirmando que as acusações feitas pela França contra Durov são interpretadas na Rússia como uma tentativa de restringir a liberdade de comunicação, a menos que sejam respaldadas por evidências substanciais. Peskov ressaltou que Moscou está disposta a oferecer toda a assistência necessária ao fundador do Telegram, que possui cidadania russa, francesa e dos Emirados Árabes Unidos.
Posicionamento de Macron e Desdobramentos
Emmanuel Macron, presidente francês, negou motivações políticas por trás da prisão de Durov e afirmou que a ação faz parte de uma investigação judicial legítima. Macron destacou a importância de exercer as liberdades dentro da lei para proteger os cidadãos e garantir seus direitos fundamentais. Além disso, o presidente alertou sobre a disseminação de informações falsas relacionadas ao caso.
Detalhes sobre a Prisão e Investigação
Pavel Durov foi detido em Paris ao retornar de uma viagem ao Azerbaijão. O Ministério Público de Paris revelou que as investigações apontam para a cumplicidade do empresário em crimes como abuso sexual infantil e fraude, supostamente ocorridos dentro do aplicativo Telegram. A prisão de Durov foi prorrogada por até 96 horas, com base em acusações de recusa em fornecer informações essenciais para investigações autorizadas.
Desdobramentos da Investigação em Andamento
A promotora Laure Beccuau informou que a prisão de Durov está relacionada a uma investigação iniciada em julho deste ano, conduzida pelo Centro de Combate ao Crime Digital e o Escritório Nacional Antifraude na França. Diversos crimes, como cumplicidade em transações ilegais online e posse de material pornográfico envolvendo menores, estão sendo investigados no âmbito desse processo. A situação de Durov permanece sob escrutínio enquanto a investigação prossegue.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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