No setor de planos de saúde, os aumentos de preços impulsionarão a expansão da sinistralidade e a capacidade de melhoramento dos tíquetes médios.
A Rede D’Or é um investimento prioritário na área da saúde, considerando os dados do segundo trimestre de 2021, com a perspectiva de ampliação da capacidade após aprimoramentos nas instalações e uma tendência favorável na frequência, resultando no aumento da receita e possíveis melhorias nas margens, conforme apontado pelo Itaú BBA.
O setor da saúde tem sido alvo de atenção devido aos avanços da Rede D’Or, que busca aprimorar constantemente seus serviços e infraestrutura para atender às demandas crescentes da população, refletindo o compromisso com a qualidade e o bem-estar dos pacientes, além de contribuir para o desenvolvimento do mercado de saúde no Brasil.
Saúde: Setor em Crescimento e Perspectivas
Com relação à Hapvida, a expectativa é de uma maior taxa de sinistralidade devido à sazonalidade e ao aumento de frequência, conforme apontam os analistas Vinicius Figueiredo, Lucca Marquezini e Felipe Amancio. No entanto, caso a empresa demonstre capacidade de melhoramento na expansão da base de beneficiários, isso poderá impulsionar as ações, afirmam eles.
No segmento de planos de saúde, os especialistas projetam que os reajustes de preços continuarão a impulsionar tíquetes médios mais altos para o setor, porém esperam que a sazonalidade natural do trimestre resulte em um aumento nas taxas de sinistralidade do primeiro para o segundo trimestre. Essa dinâmica não altera a visão de um potencial significativo de melhoria na economia do segmento, destacam.
Quanto aos prestadores de serviços, os analistas apontam que um aumento na quantidade de dias úteis em abril pode gerar um crescimento robusto no volume, o qual pode se estabilizar no restante do trimestre. Prevê-se taxas de ocupação saudáveis, juntamente com uma recuperação no crescimento do volume de diagnósticos após um primeiro trimestre desapontador, sem previsão de mudanças no tíquete médio.
Para a Blau Farmacêutica, a projeção é de crescimento na receita, porém a rentabilidade deve permanecer sob pressão, enquanto para a Dasa, as margens devem se manter estáveis, conforme os analistas. Já o Fleury deve apresentar recuperação na receita após um primeiro trimestre fraco, e as vendas da Hypera devem ficar aquém do mercado, relatam.
A Kora Saúde deve registrar uma maior taxa de ocupação devido a condições mais favoráveis de sazonalidade e aumento de frequência no trimestre, enquanto a Mater Dei deve manter um volume estável de pacientes por dia em comparação com o trimestre anterior, e a Odontoprev deve observar adição líquida de novos beneficiários.
Oncoclínicas e Viveo devem comunicar crescimento no faturamento, e a Qualicorp deve enfrentar um trimestre desafiador, concluem os analistas. Este panorama reflete as perspectivas do setor de saúde em meio a um cenário dinâmico e em constante evolução.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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