MP RS investiga Anderson Bonetti em caso de desvio milionário em contas bancárias. Operação Criptoshow apura organização criminosa com segurança digital sofisticada.
O parceiro do humorista Nego Di, Anderson Bonetti, foi detido na segunda-feira (22) e está sob investigação por outro crime de grande proporção. Em junho de 2020, Bonetti teria participado de um esquema que desviou R$ 35 milhões de grandes empresas, conforme divulgado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) naquela ocasião. Bonetti foi um dos 13 alvos de busca e apreensão durante a Operação Criptoshow realizada em 2020. Segundo o MP-RS, pelo menos R$ 18 milhões do montante desviado foram convertidos em bitcoins em nome de terceiros, em uma ação para desmantelar uma organização criminosa que conseguiu burlar o sistema de segurança digital de um grande banco.
O envolvimento de Anderson Bonetti, sócio do humorista Nego Di, em atividades criminosas de alto valor financeiro levanta questões sobre a conduta do empresário e a relação com o mundo do entretenimento. A prisão de Bonetti e as acusações de desvio milionário destacam a complexidade dos bastidores que muitas vezes estão ocultos aos olhos do público. A parceria entre Nego Di e Bonetti agora enfrenta um desafio inesperado diante das investigações em curso, que lançam uma sombra sobre o sucesso e a reputação do humorista.
Operação Criptoshow: Investigação sobre Nego Di e seu sócio em esquema milionário de lavagem de dinheiro
Di, Nego; humorista; está sob investigação por crimes distintos, envolvendo possível lavagem de dinheiro proveniente de fraude. A polícia do Rio Grande do Sul nega perseguição a Nego Di, enfatizando que a prova é técnica. O esquema criminoso envolveu uma técnica sofisticada, realizada por uma organização criminosa com sede em Cachoeirinha (RS).
No mês de abril de 2020, R$ 30 milhões foram desviados de uma grande indústria por meio de 11 transferências eletrônicas para seis empresas em Porto Alegre, Cachoeirinha, São Paulo e Porto Velho, em Rondônia. Em um golpe posterior, mais R$ 5 milhões foram desviados de outra empresa correntista.
A defesa de Anderson Bonetti, envolvido no caso, alegou que ele e sua empresa de bitcoins foram vítimas de um hacker, responsável por desviar os R$ 30 milhões da indústria. Após a prisão de Anderson Bonetti, sócio de Nego Di, a polícia planeja uma nova fase da investigação para verificar se ambos lavaram o dinheiro obtido das vítimas de estelionato.
Os investigadores acreditam que Anderson tinha um papel crucial no esquema de estelionato, gerenciando a parte virtual do site que recebia o dinheiro das vítimas. Nego Di foi preso em julho em uma casa na praia de Jurerê, em Florianópolis (SC). Anderson, preso posteriormente em Bombinhas, será transferido para o Rio Grande do Sul.
Durante as operações, dois carros de luxo foram apreendidos, assim como celulares e outros equipamentos relacionados ao crime. Gabriela Sousa, também investigada, foi presa em flagrante. A investigação sobre lavagem de dinheiro e fraude envolvendo Nego Di e sua equipe continua em andamento. Di, Nego; humorista; segue sob escrutínio da justiça.
Fonte: @ CNN Brasil
Comentários sobre este artigo