Polícia Militar’s intelligence agents monitored advogado Joel Luiz Costa’s actions in Jacarezinho favela (N. Rio de Janeiro), reporting UPP violations and quadrilha activities. Seção de Inteligência, Advogado, Direitos Humanos denúncias, Coalizão Negra por Direitos. Observatório Cidade Integrada, Diretor Instituto Defesa População Negra, integrante.
Agentes da seção de inteligência da Polícia Militar monitoraram a atuação do advogado Joel Luiz Costa na favela do Jacarezinho, na Zona Norte do Rio de Janeiro. No relatório da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade, Costa é apontado como defensor do Comando Vermelho, segundo o jornal O Globo.
Em meio a essa controvérsia, muitos questionam o papel do advogado criminalista em situações delicadas como essa. Alguns o veem como um mero representante legal, enquanto outros o enxergam como um verdadeiro ativista pelos Direitos Humanos, lutando por justiça e igualdade para todos. A complexidade do trabalho de um advogado é evidente, especialmente em casos que envolvem questões sociais e políticas tão sensíveis.
Advogado Joel Luiz Costa denuncia ameaças de morte de policiais do Rio
Joel Luiz Costa, conhecido advogado criminalista e ativista pelos Direitos Humanos, revelou ter sido alvo de ameaças de morte por policiais do Rio de Janeiro. Em um documento da Polícia Militar, a seção de inteligência detalha a atuação de uma facção criminosa no Jacarezinho, mencionando líderes do tráfico, atividades ilícitas e lavagem de dinheiro.
Neste contexto, os policiais identificaram Joel Luiz Costa como ‘advogado da quadrilha’, citando seu número de RG e sua posição como diretor do Instituto de Defesa da População Negra e integrante da Coalizão Negra por Direitos. O Instituto, que promove assistência jurídica à população negra e periférica, tem como objetivo coibir a violência policial e capacitar advogados negros, principalmente na área criminal.
Costa também foi coordenador do Observatório da Cidade Integrada, responsável por monitorar denúncias de violações de direitos humanos do Programa Cidade Integrada, que busca ocupar territórios e implementar programas sociais. O programa foi primeiramente implantado na favela do Jacarezinho pelo governo estadual.
Em sua defesa, Joel Luiz Costa refutou as acusações da PM, destacando sua atuação como advogado criminalista e ativista pelos Direitos Humanos. Ele questionou a falta de outros advogados listados no relatório e ressaltou a questão política por trás das acusações.
Não é a primeira vez que Costa enfrenta intimidações da polícia. Em 2021, após uma operação policial que resultou em 28 mortes no Jacarezinho, ele recebeu ameaças de morte de agentes de segurança. Isso o levou a deixar sua residência e entrar em programas de proteção a defensores de direitos humanos.
Joel Luiz Costa alertou para a gravidade das ameaças, que agora estão documentadas oficialmente pelo Estado. Ele comparou a situação atual com os tempos sombrios da ditadura, onde a atuação política era alvo de perseguição por autoridades.
Além disso, o advogado mencionou que o relatório da PM aponta três políticos como ‘influentes’, levantando questões sobre os motivos por trás das acusações direcionadas a ele. A luta de Costa em defesa da favela onde cresceu e da comunidade negra do Rio de Janeiro continua, apesar dos desafios enfrentados.
Fonte: © Conjur
Comentários sobre este artigo