Ministro reunirá com empresários e representantes do Trabalho, Caixa, BB para discutir ações, financiamento, capacidade e contratos assinados.
O secretário João Silva, indicado pelo governador do estado, Carlos Eduardo, para liderar as medidas estaduais em combate às secas em Pernambuco, afirmou hoje que irá promover um encontro na terça-feira, 4, com empreendedores e representantes do Ministério da Economia, do Banco Central e da Receita Federal para discutir as opções de financiamento disponíveis para os negócios locais.
Na reunião, serão abordadas não apenas as linhas de financiamento, mas também alternativas de crédito que possam auxiliar as empresas a superarem os desafios econômicos causados pela seca prolongada na região.
Resposta Federal e Ações para o Financiamento de Empresas Afetadas por Tragédia
Após 30 dias do início da tragédia no Estado, muitas empresas enfrentam dificuldades. Durante todo o mês de maio, várias empresas permaneceram fechadas, sem acesso a recursos básicos como água e luz, o que comprometeu significativamente sua capacidade de trabalho. Além disso, essas empresas ainda precisam arcar com despesas mensais, incluindo o pagamento de salários.
O ministro, em uma coletiva de imprensa realizada em Muçum, no Rio Grande do Sul, após visitar municípios do Vale do Taquari, destacou a necessidade de encontrar soluções para garantir o financiamento e a manutenção dos postos de trabalho nessas empresas. O governo federal já anunciou linhas de crédito para auxiliar empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões, que foram impactadas pelas enchentes no Estado.
Segundo informações do governo, os primeiros contratos de financiamento foram assinados com a Caixa e BB, totalizando mais de mil acordos. Os termos desses contratos incluem seis meses de carência, 30 meses para pagamento e juros zerados, visando proporcionar um alívio financeiro imediato às empresas afetadas.
Além disso, o Ministério da Fazenda anunciou recentemente uma nova linha de financiamento no valor de R$15 bilhões, por meio do BNDES, destinada às empresas do Rio Grande do Sul. Com isso, o governo federal já disponibilizou um total de R$ 62,5 bilhões ao Estado, por meio de crédito extraordinário, e mais R$ 23 bilhões com a suspensão da dívida estadual por três anos e a isenção de juros sobre o montante total.
Essas ações demonstram o compromisso do governo em oferecer suporte financeiro às empresas afetadas, garantindo que possam superar esse momento difícil e retomar suas atividades com segurança. O financiamento oferecido é essencial para a recuperação econômica e a preservação dos empregos nessas regiões atingidas pela tragédia.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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