Pré-candidato à prefeitura de São Paulo alvo de operação policial por série de crimes antes das eleições, incluindo apropriação indébita eleitoral.
A Polícia Federal (PF) está progredindo nas investigações do inquérito aberto no ano passado envolvendo o pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), suspeito de envolvimento em uma série de crimes eleitorais. Os investigadores planejam finalizar o relatório antes do início da campanha eleitoral, visando evitar possíveis alegações de interferência política da PF em favor ou contra os candidatos. Marçal foi alvo de uma operação policial em maio de 2023, que deu início a essa investigação em andamento.
No desenrolar das apurações, surgiram indícios de lavagem de dinheiro relacionados às atividades do pré-candidato Pablo Marçal. A PF está aprofundando as investigações para esclarecer essas suspeitas e reunir provas concretas que possam embasar futuras ações legais. É fundamental garantir a transparência e a lisura no processo investigativo, a fim de assegurar a integridade do pleito eleitoral e a confiança da população no sistema judiciário. Marçal e seu partido enfrentam um momento delicado diante das acusações em curso.
Pablo, Marçal; sob investigação por lavagem de dinheiro;
As autoridades estão analisando possíveis casos de lavagem de dinheiro, apropriação indébita eleitoral e falsidade ideológica eleitoral durante o pleito anterior. De acordo com informações da Justiça Eleitoral, a Polícia Federal está aprofundando as investigações para a elaboração de um relatório policial minucioso. Neste contexto desfavorável, Marçal é suspeito de realizar doações vultosas para campanhas eleitorais, valores que supostamente eram direcionados a empresas das quais ele possuía participação societária.
A defesa do pré-candidato afirmou que se trata de uma perseguição política, ressaltando que o desenrolar do processo ainda não apresentou avanços significativos. Segundo a assessoria de Marçal, não há evidências de irregularidades, uma vez que ele foi o principal financiador de sua própria campanha, sem utilizar recursos públicos. Além disso, os repasses para as empresas nas quais o pré-candidato era sócio foram provenientes de contratos de prestação de serviços devidamente regularizados no Tribunal Regional Eleitoral.
Uma pesquisa realizada pela AtlasIntel em parceria com a CNN e registrada no Tribunal Superior Eleitoral posiciona Marçal em terceiro lugar na corrida pela prefeitura de São Paulo, com 12,6% das intenções de voto. Ele fica atrás de Guilherme Boulos, do PSOL, e do atual prefeito, Ricardo Nunes, do MDB, mas à frente de Tabata Amaral, do PSB, e de Kim Kataguiri, do União Brasil.
Em nota, Pablo Marçal reiterou que se trata de uma perseguição política e destacou que as acusações carecem de fundamentação sólida. O pré-candidato ressaltou que foi o único a registrar um crescimento expressivo nas pesquisas de intenção de voto, o que evidencia um interesse em difamar sua imagem. A investigação continua em andamento, e novos desdobramentos são aguardados.
Fonte: @ CNN Brasil
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