Uma publicação viral no Threads lista marcas internacionais que já estiveram em São Paulo, como redes de fast food, holdings e consultorias, destacando o potencial do mercado local, citando a consultoria Technomic e a Infinity.
Uma publicação recente na rede social Threads chamou a atenção de muitos usuários após um internauta, identificado como Renato Camargo, compartilhar uma lista de marcas internacionais que já tiveram presença em São Paulo, incluindo nomes como Wendy’s, Red Lobster, Forever 21 e Fnac. Essa lista gerou curiosidade sobre o que realmente levou essas marcas a fecharem as portas no Brasil.
É importante notar que a saída dessas marcas do mercado brasileiro pode ser atribuída a uma combinação de fatores, incluindo a concorrência acirrada com outras empresas e lojas locais, além de questões econômicas e de gestão. Além disso, a adaptação às necessidades e preferências dos consumidores brasileiros também pode ter sido um desafio para essas marcas. Algumas franquias internacionais, no entanto, continuam a ter sucesso no país, o que sugere que a chave para o sucesso está na capacidade de se adaptar e entender o mercado local. A adaptação é fundamental para o sucesso no mercado brasileiro. A concorrência é um desafio constante para as empresas.
Empresas que Deixaram o Brasil: O Caso das Marcas
A recente saída de uma marca do Brasil gerou uma onda de especulações sobre outras marcas que também deixaram o país. Isso levou a uma reflexão sobre as empresas que não conseguiram se estabelecer no mercado brasileiro. Uma dessas marcas é a Wendy’s, famosa por seus hambúrgueres quadrados. A rede de fast food chegou ao Brasil em 2016, com um investimento de R$ 10 milhões por quatro sócios brasileiros, que integravam a holding Infinity Services. No entanto, em 2019, a marca encerrou suas operações no país após pouco mais de três anos de atuação.
A Wendy’s expressou sua intenção de retornar ao Brasil no futuro, afirmando que o país continua sendo um mercado potencial de crescimento. A marca superou o Burger King em termos de lucro nos Estados Unidos, tornando-se a segunda maior rede de fast food do país. No entanto, ainda está atrás do líder do setor, McDonald’s, de acordo com um ranking elaborado pela consultoria Technomic.
Red Lobster e a Crise Financeira
Outra marca que enfrenta desafios é o Red Lobster, conhecido por popularizar frutos do mar. A companhia entrou com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos após fechar dezenas de restaurantes. A rede revelou dívidas entre US$ 1 bilhão e US$ 10 bilhões, e seu distribuidor afirmou que a Red Lobster deve mais de US$ 24 milhões. As vendas do Red Lobster têm se mantido estagnadas na última década, com uma média anual de US$ 2,4 bilhões desde 2014.
A marca já esteve presente no Brasil, mas fechou sua unidade na Avenida Brigadeiro Faria Lima, nos Jardins, em 2015, após pouco mais de um ano de operação. Outra unidade, localizada no Aeroporto Internacional de Guarulhos, também foi encerrada em 2023. O grupo responsável pelo restaurante declarou que a decisão de encerrar as operações no Brasil foi ‘uma decisão estratégica da companhia, que zela sempre por operações eficientes’ e reafirmou sua crença ‘na força da marca no país’.
Outras Marcas que Deixaram o Brasil
Além da Wendy’s e do Red Lobster, outras marcas também deixaram o Brasil. A Forever 21, marca de moda conhecida por suas roupas acessíveis e voltadas para o público jovem, entrou no Brasil em 2014 com grandes expectativas, abrindo lojas em shoppings populares. No entanto, a marca enfrentou desafios significativos no mercado brasileiro, incluindo a alta carga tributária, a concorrência intensa e as mudanças nas preferências dos consumidores.
A Fnac, outra marca que deixou o Brasil, foi uma das primeiras lojas de varejo a oferecer uma experiência de compra única para os consumidores. No entanto, a marca não conseguiu se adaptar às mudanças no mercado e fechou suas lojas no país. Esses exemplos mostram que, mesmo com uma forte presença no mercado internacional, as marcas podem enfrentar desafios significativos ao tentar se estabelecer no Brasil.
Fonte: @ PEGN
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