Os copresidentes do conselho Itaú, Pedro Moreira Salles e Roberto Setubal, avaliam que banco tem crescido mais que concorrentes tradicionais, mas menos que fintechs. E que o banco não pode tirar o olho da eficiência. O tema do crescimento é crucial, assim como o avanço da concorrência e a base tecnológica.
Com a economia brasileira apresentando um cenário desafiador nos últimos anos, a questão do crescimento tornou-se ainda mais crucial para o Itaú Unibanco, dada a importância do banco no mercado nacional e a necessidade de se manter competitivo frente à evolução do setor financeiro. O crescimento tornou-se o foco principal das estratégias adotadas pela instituição, visando não apenas manter sua posição de destaque, mas também expandir sua atuação em meio a um ambiente cada vez mais dinâmico e exigente.
Nesse contexto de busca por crescimento, o Itaú Unibanco está comprometido com o desenvolvimento contínuo de soluções inovadoras e eficientes, a fim de impulsionar sua expansão e garantir progresso sustentável a longo prazo. A empresa reconhece a importância de se adaptar às mudanças do mercado e investir em tecnologia e estratégias que impulsionem seu crescimento, mantendo-se sempre à frente no setor financeiro.
O Desafio do Crescimento no Setor Bancário
Para encarar esse cenário desafiador, o banco está focado no crescimento nos próximos 100 anos. A transformação impulsionada pela evolução da base tecnológica e pela mudança na visão estratégica são fundamentais. A experiência do cliente é priorizada em relação aos produtos oferecidos, criando as condições necessárias para não depender exclusivamente da macroeconomia.
Pedro Moreira Salles, copresidente do conselho de administração do Itaú, enfatizou a importância desse desafio de crescimento. Ele destacou que um banco não pode se isolar do ambiente econômico em que atua. Durante o Itaú Day, realizado em 19 de junho, Salles ressaltou que o banco tem superado a concorrência tradicional em termos de crescimento, embora fique atrás daqueles que partem de uma base mais baixa.
Em uma conversa com Roberto Setubal, seu colega de presidência do board do Itaú, Salles enfatizou a necessidade de manter o foco na eficiência para aproveitar as oportunidades econômicas. Ele destacou a importância de equilibrar a receita e as despesas para impulsionar o crescimento.
Setubal mencionou as estratégias de crescimento do banco, especialmente ligadas à tecnologia. A criação do superapp para clientes pessoa física é um exemplo disso, prevendo a incorporação de milhões de novos clientes nos próximos 12 meses. Essa expansão da base de clientes deve impulsionar significativamente a receita do banco.
A implementação da inteligência artificial (IA) também foi um ponto de destaque na discussão entre os líderes do Itaú. Salles enfatizou os 250 projetos de IA em andamento, muitos deles focados em eficiência, mas com alguns já impactando diretamente a receita. A melhoria na experiência do cliente é vista como um catalisador para a transformação e o crescimento do banco.
A preocupação com a complexidade excessiva foi mencionada como um risco para a organização. Os investimentos em tecnologia são vistos como uma forma de tornar o banco mais ágil e competitivo. A migração para a nuvem e a modernização dos sistemas têm permitido ao Itaú ganhar em agilidade e capacidade de resposta, o que pode se traduzir em uma vantagem competitiva significativa.
O tema do crescimento foi abordado por Milton Maluhy Filho, CEO do Itaú, durante a sessão de perguntas e respostas do evento. Ele reforçou a importância de manter o foco no crescimento sustentável e na inovação para garantir a posição de destaque do banco no mercado. O desenvolvimento contínuo e a busca por novas oportunidades de expansão são fundamentais para o sucesso a longo prazo da instituição financeira.
Fonte: @ NEO FEED
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