Oposição contesta eleição venezuelana, espera ação das Forças Armadas. Presidente Maduro, Conselho Eleitoral, resultado urnas, campanha opositora, Forças Armadas nacionais.
O desfecho da eleição venezuelana foi uma vitória da independência nacional mesmo diante das sanções, afirmou o presidente Nicolás Maduro na madrugada desta segunda-feira (29) logo após o anúncio de sua vitória por 51,21% dos votos pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do país. Maduro ainda solicitou o respeito dos demais países em relação ao resultado das urnas e convocou setores da oposição para o diálogo, visando a união em prol da independência.
Em meio às discussões sobre a autonomia do país, é fundamental reconhecer a importância da independência e da soberania para a estabilidade política e social da Venezuela. A conquista da independência nas urnas representa um passo significativo rumo à consolidação da democracia e da liberdade no país, fortalecendo a voz do povo venezuelano em busca de um futuro mais justo e próspero.
Independência e Soberania em Questão na Venezuela
Por outro lado, a principal campanha opositora, liderada por Edmundo González, expressou sua falta de reconhecimento pelo resultado das urnas. A opositora Maria Corina Machado levantou preocupações sobre a entrega das atas das urnas às testemunhas da oposição, enfatizando que as Forças Armadas nacionais têm o dever de garantir a vontade popular.
O presidente Nicolás Maduro discursou em frente ao Palácio Miraflores, ressaltando o triunfo da independência nacional e da dignidade do povo venezuelano. Ele destacou a resistência do país diante de sanções, agressões e ameaças externas, reafirmando a determinação do povo venezuelano em manter sua soberania.
A Venezuela enfrenta um bloqueio financeiro e comercial desde 2017, quando potências como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e União Europeia passaram a questionar a legitimidade do governo Maduro. O presidente reeleito defendeu a integridade do sistema eleitoral venezuelano, que conta com 16 auditorias para garantir transparência e segurança.
Maduro fez referência a acusações de fraude eleitoral, comparando a situação atual com episódios passados. Ele ironizou a falta de provas apresentadas pela oposição em casos anteriores e mencionou um ataque hacker que teria atrasado a divulgação dos resultados, afirmando que as autoridades estão investigando a origem do ataque.
Em relação às críticas do presidente da Argentina, Javier Milei, que se recusou a reconhecer o resultado eleitoral, Maduro respondeu com firmeza, desafiando-o a um confronto verbal e acusando-o de traição à pátria. O presidente venezuelano também fez um apelo ao diálogo com setores da oposição, visando evitar conflitos e golpes de Estado.
Apesar de alguns candidatos opositores terem aceitado o resultado das eleições, como Benjamín Rausseo, Daniel Ceballos, José Brito e Luis Eduardo Martínez, o candidato opositor Edmundo González, que obteve 44% dos votos, recusou-se a reconhecer a vitória de Maduro. Maria Corina Machado instou as Forças Armadas a agirem diante da situação, alegando violações das normas eleitorais.
Fonte: @ Agencia Brasil
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