A cirurgia invasiva foi interrompida após problema com o primeiro paciente. A empresa resolveu a questão e planeja inserir chips em seis humanos este ano.
O magnata Elon Musk revelou recentemente que a Neuralink planeja retomar os implantes cerebrais em seres humanos, após superar um obstáculo que impactou a habilidade do paciente inicial de controlar o cursor de um computador por meio do pensamento, conforme divulgado pela AFP.
No universo da tecnologia, a iniciativa de Musk com a Neuralink representa um avanço significativo no desenvolvimento de implantes cerebrais, demonstrando o potencial revolucionário dessa tecnologia para o futuro da interação homem-máquina.
Neuralink: Avanços na Tecnologia de Implantes Cerebrais de Elon Musk
A Neuralink, empresa cofundada por Elon Musk em 2016, tem como objetivo desenvolver um canal de comunicação direta entre o cérebro e os computadores. Esta inovação, inicialmente focada em devolver a autonomia a pessoas com necessidades médicas, especialmente com tetraplegia, promete revolucionar a forma como interagimos com a tecnologia.
A tecnologia da Neuralink, que visa ‘libertar o potencial humano’, opera por meio de um dispositivo do tamanho de cinco moedas empilhadas, que é inserido no cérebro através de cirurgia invasiva. Isso permite que os usuários controlem dispositivos com a mente, abrindo novas possibilidades de interação e capacidade.
Recentemente, a empresa anunciou avanços significativos em seu projeto, com a inserção bem-sucedida de implantes cerebrais em seu segundo paciente. Elon Musk, em uma transmissão ao vivo, compartilhou sua visão de ter mais de cinco pacientes ainda este ano, destacando o compromisso da Neuralink em progredir rapidamente em sua missão.
Em maio de 2023, a Neuralink recebeu aprovação da Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) para realizar testes clínicos de seu revolucionário implante cerebral. Em janeiro, a empresa realizou com sucesso a primeira implantação em um humano, Noland Arbaugh, de 29 anos, tetraplégico após um acidente de mergulho.
Um desafio enfrentado pela Neuralink foi a retração de alguns cabos revestidos de eletrodos após a operação, resultando na perda temporária da capacidade de controlar o cursor da tela por parte do paciente. No entanto, a empresa resolveu esse problema em maio, aprimorando o algoritmo para melhorar a sensibilidade aos sinais neurais.
Os progressos da Neuralink incluem a implantação de cabos em maior profundidade no cérebro, visando aprimorar as capacidades dos pacientes. Elon Musk reiterou sua crença de que essa tecnologia concederá ‘superpoderes’ aos humanos, destacando a importância de aumentar a largura de banda da conexão cérebro-computador para acompanhar a inteligência artificial.
Com a visão de estabelecer uma simbiose entre humanos e IA, a Neuralink busca aprimorar a comunicação a uma velocidade que atenda às demandas da IA. Os avanços da empresa prometem revolucionar a forma como interagimos com a tecnologia, abrindo novos horizontes para a capacidade humana.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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