Polêmica com Elon Musk: implante em paciente Arbaugh tem problemas pós-op, 85% fios com falhas. Detalhes publicados em jornal.
Uma recente controvérsia envolvendo o bilionário Elon Musk, proprietário da Tesla e do X, ex-Twitter, está relacionada à sua empresa de desenvolvimento de implantes cerebrais, a Neuralink. O implante inserido no seu primeiro paciente humano, Nolan Arbaugh, enfrentou complicações e 85% dos fios instalados se soltaram, gerando preocupações sobre o futuro da tecnologia da Neuralink.
Elon Musk, conhecido por suas inovações tecnológicas, como a Neuralink, tem enfrentado desafios com os implantes cerebrais. A empresa de Musk está focada em avanços revolucionários na interface cérebro-máquina, mas a situação com Nolan Arbaugh destaca a complexidade e os obstáculos que ainda precisam ser superados no campo dos chips cerebrais.
Neuralink: Implantes Cerebrais e Detalhes do Post-Op
Uma postagem recente no blog da Neuralink revelou que, após a cirurgia realizada em janeiro deste ano, houve um problema com os fios que se retraíram do cérebro, resultando em uma redução dos eletrodos eficazes. No entanto, a postagem não forneceu muitos detalhes sobre o incidente. Foi mencionado que 85% dos fios foram afetados, conforme relatado pelo jornal The New York Times. Para resolver esse contratempo, a equipe fez ajustes no algoritmo de gravação do chip para aumentar a sensibilidade aos sinais mentais de Arbaugh, permitindo a tradução desses sinais em movimentos do cursor, semelhantes aos de um jogo de computador.
Implante Cerebral e Inserção do Paciente
Apesar dos desafios enfrentados, Elon Musk está determinado a continuar com as pesquisas da Neuralink e recebeu a aprovação da Food and Drug Administration (FDA) para realizar um segundo implante em um humano. Essa notícia ressalta a importância das modificações feitas no algoritmo de gravação para melhorar a captação dos sinais mentais de Arbaugh. A inserção do implante no paciente foi um marco importante no avanço da tecnologia neural.
Empresa Neuralink: Novas Informações e Curiosidades
A Neuralink Corp., fundada em 2016 por Elon Musk, inicialmente manteve sigilo sobre sua natureza, sendo registrada como uma empresa de pesquisa médica. A revelação de que a empresa estava desenvolvendo implantes cerebrais só veio à tona após uma reportagem do The Wall Street Journal em 2017. Max Hodak, membro da equipe fundadora, confirmou a existência da empresa, porém, sem fornecer muitos detalhes sobre suas operações. A empresa tem se destacado no campo da neurotecnologia.
Testes com Animais e Algoritmo de Gravação
Os primeiros testes da tecnologia Neuralink foram realizados em animais, incluindo a porca Gertrude, que foi submetida a um implante cerebral capaz de prever seu comportamento com precisão. Além disso, um macaco foi testado com um neurotransmissor implantado no cérebro, permitindo que jogasse o Pong, um jogo eletrônico, apenas com a mente. Esses testes foram cruciais para o aprimoramento do algoritmo de gravação dos sinais mentais, visando melhorar a interação entre o cérebro e as interfaces.
Elon Musk e a Superinteligência Artificial
Em uma entrevista sobre inteligência artificial, Elon Musk destacou que a Neuralink tem como objetivo lidar com os desafios associados à superinteligência digital. Ele enfatizou a importância de unir forças com a inteligência artificial, uma vez que os humanos não poderão competir em termos de capacidade intelectual. A visão de Musk é de uma colaboração entre humanos e máquinas para alcançar níveis avançados de inteligência e tecnologia.
Implante Neuralink ‘Telepatia’ e Controle do Telefone
O chip implantado no primeiro humano pela Neuralink recebeu o nome de Telepatia, refletindo a promessa de uma comunicação direta entre o cérebro e dispositivos tecnológicos. A expectativa é de que, após o implante, a pessoa seja capaz de controlar seu telefone e outros dispositivos eletrônicos com a mente, abrindo caminho para uma nova era de interação homem-máquina. A tecnologia da Neuralink está revolucionando a forma como entendemos e utilizamos a interface cérebro-máquina.
Fonte: © TNH1
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