Após acusação de incêndio criminoso e apropriação indébita, recurso pode mudar o destino da praia Maracaípe, no litoral Sul, da família proprietária, com acesso por troncos de coqueiros.
Muro na praia de Pernambuco Imagem: Divulgação Globo Um muro com mais de 500 metros construído na praia de Maracaípe, em Ipojuca, litoral Sul de Pernambuco, tem sido o centro das atenções nos últimos dias. A polêmica que se desenrola há mais de um ano envolve comerciantes, as autoridades locais e uma família proprietária de um terreno. Receba as últimas informações diretamente no WhatsApp!
A estrutura que se destaca na paisagem de Maracaípe tem gerado debates acalorados sobre a preservação do meio ambiente e o direito de propriedade. Enquanto alguns defendem a construção do muro como forma de delimitar espaços, outros argumentam que ele representa uma barreira visual e física na praia. A situação continua indefinida, deixando a comunidade local ansiosa por uma resolução. Fique por dentro das atualizações mais recentes!
O Muro de Troncos de Coqueiros no Pontal de Maracaípe
Há algum tempo, a família proprietária decidiu erguer uma estrutura peculiar no litoral Sul de Pernambuco. Trata-se de um muro feito de troncos de coqueiros, uma barreira que despertou controvérsias na região. O muro foi construído próximo ao encontro das águas do Rio Maracaípe com o Oceano Atlântico, no Pontal de Maracaípe, local com uma paisagem deslumbrante.
A Reclamação dos Comerciantes e a Barreira na Praia
Logo após a construção do muro, comerciantes locais começaram a manifestar sua insatisfação, alegando que a estrutura estava dificultando o acesso à praia. As queixas se intensificaram durante a maré alta, quando a faixa de areia se tornava ainda mais estreita, prejudicando suas atividades comerciais. Além disso, os comerciantes acusaram a família de remover a restinga da praia e relataram incêndios suspeitos em suas barracas.
A Defesa da Família Fragoso
Por outro lado, os proprietários do muro argumentam que a construção foi necessária para evitar invasões e garantir a segurança de sua propriedade. Alegam que a presença de estruturas fixas construídas por comerciantes na praia motivou a decisão de erguer a barreira. Além disso, ressaltam que a região costumava ser deixada suja por transeuntes, o que poderia atrair pragas e prejudicar o ambiente.
A Autorização e a Polêmica em Torno do Muro
Em 2021, a família obteve na Justiça o direito de construir o muro, sendo posteriormente autorizada pela CPRH e pela SPU. A estrutura, composta por troncos de coqueiro e areia, foi erguida em duas etapas, totalizando 250 metros de extensão. Apesar da polêmica, a família Fragoso conseguiu uma liminar que suspendeu a ordem de demolição da barreira, mantendo-a intacta por enquanto.
O Conflito entre Comerciantes e Proprietários
O impasse entre os comerciantes e a família proprietária do muro continua, com ambos os lados defendendo seus interesses. Enquanto os comerciantes alegam prejuízos em suas atividades devido à limitação de espaço causada pela estrutura, os proprietários argumentam que o muro é necessário para proteger sua propriedade e garantir sua privacidade. A batalha pelo acesso à praia e pela preservação do ambiente segue em curso, aguardando uma resolução que satisfaça ambas as partes.
Fonte: @ Terra
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