Bebê de 6 meses falece, primeiro caso em 3 anos. Orientação para vacinação, vigilância da saúde, enfrentamento de pandemias, transmissão por contato. Sintomas incluem febre.
A secretária da Saúde, Mariana Silva, destacou hoje a importância de imunizar gestantes e bebês contra a coqueluche. Essa recomendação foi feita após a notícia do falecimento de um recém-nascido de 6 meses, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, na última sexta-feira (26). Este foi o único caso fatal de coqueluche registrado na região nos últimos cinco anos.
Além disso, é fundamental estar atento aos sintomas da tosse comprida, que é característica da coqueluche. A prevenção é a melhor forma de evitar complicações, por isso a vacinação é essencial. Proteja-se e proteja sua família contra a coqueluche.
Coqueluche: Importância da Vacinação e Vigilância Permanente
Segundo a ministra, a situação atual não deve ser motivo de pânico, mas sim de manter uma vigilância constante em relação a qualquer problema de saúde. Nísia Trindade expressou tristeza pela perda do bebê no Paraná. Ela ressaltou a importância da vacinação como forma de prevenção e orientou fortemente a população nesse sentido. A ministra também destacou o compromisso em monitorar e trabalhar para evitar novos casos da doença.
A coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma doença infecciosa respiratória altamente contagiosa. A transmissão ocorre principalmente por contato direto de um indivíduo doente com uma pessoa não vacinada, através de gotículas expelidas ao tossir, espirrar ou falar. Os sintomas incluem febre, mal-estar, coriza e tosse seca, por vezes intensa. Em crianças pequenas, a doença se manifesta de forma característica, com dificuldade respiratória e ruídos ao respirar.
O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, ressalta que a coqueluche afeta a todos, mas é especialmente preocupante em crianças pequenas, principalmente aquelas com menos de um ano de idade. Ele destaca que a doença costuma ter períodos de alta prevalência a cada cinco a sete anos, com picos de casos. No entanto, a pandemia de covid-19 contribuiu para espaçar esses picos, devido às medidas de distanciamento social e uso de máscaras.
Kfouri explica que a imunidade contra a coqueluche não é duradoura, o que leva a surtos periódicos da doença. O aumento recente de casos é atribuído à baixa cobertura vacinal em crianças e mutações na bactéria causadora da doença. As vacinas contra a coqueluche fazem parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e são essenciais para proteger não apenas os bebês, mas também gestantes e puérperas.
O esquema vacinal primário para bebês consiste em três doses da vacina pentavalente, administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade. Além disso, são recomendadas doses de reforço com a vacina DTP, que protege contra difteria, tétano e coqueluche. A prevenção é fundamental para controlar a propagação da coqueluche e garantir a saúde pública. A vigilância constante e a conscientização sobre a importância da vacinação são essenciais para enfrentar essa doença e outras pandemias globais.
Fonte: @ Agencia Brasil
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