Economistas Daniel Weeks (Safra Asset) e Marcelo Toledo (Bradesco Asset): recriação orçamental, aquecimento echegada inundações gaúchas afetam inflação, cenário fiscal, monetário, mudança, meta inflação, alta, atividade econômica, gastos futuros, divisada votação, Conselho Política Monetária (Copom), erosão estrutura fiscal, racha votação, tom documento, hawkish.
O panorama econômico do Brasil sofreu uma rápida transformação, e a projeção, até o final de 2025, é de inflação elevada, o que pode limitar a capacidade do Banco Central de implementar novas reduções na taxa de juros a médio prazo. A escalada da inflação preocupa os especialistas e pode impactar diretamente o bolso do consumidor, tornando o controle dos preços altos um desafio para as autoridades econômicas.
Diante do cenário de inflação crescente e crescimento de custos, medidas eficazes precisam ser adotadas para conter o descontrole de preços e garantir a estabilidade econômica. A expectativa é que o governo implemente políticas que visem controlar a inflação e promover um ambiente mais favorável para o crescimento econômico. A população aguarda com expectativa por ações concretas que possam mitigar os impactos dos preços altos e do descontrole de preços no dia a dia.
Alerta sobre a Inflação e Descontrole de Preços
O economista-chefe da Safra Asset, Daniel Weeks, e o economista-chefe da Bradesco Asset, Marcelo Toledo, emitiram um alerta nesta terça-feira, 14 de maio, durante o painel Macroeconomia do TAG Summit 2024. Eles destacaram a possibilidade de descontrole de preços no cenário econômico atual, enfatizando a preocupação com a inflação em alta.
Para Weeks e Toledo, o cenário de preços altos é resultado de uma série de fatores, incluindo a mudança de meta fiscal do governo, que impactou as expectativas de inflação. Além disso, o crescimento de custos, impulsionado pelos gastos futuros com a reconstrução do Rio Grande do Sul após a enchente recorde, contribui para a pressão inflacionária.
A votação dividida no Conselho de Política Monetária (Copom), que resultou em uma redução no ritmo de cortes de juros, também foi um ponto de destaque. A divergência de opiniões no Copom reflete a mudança de percepção no cenário econômico, com o racha entre os indicados pelo governo Bolsonaro e os nomeados pelo governo Lula da Silva.
Weeks ressaltou que, apesar das visões discrepantes no Copom, a tendência de mudança nas decisões do Banco Central está fundamentada em razões estruturais, especialmente no que diz respeito à inflação. Ele alertou para um cenário mais desafiador, com indicativos de inflação mais forte no futuro.
Por outro lado, Toledo enfatizou a importância da política fiscal e da atividade econômica aquecida na perspectiva de uma inflação mais elevada a médio prazo. Ele previu que a atividade forte deverá influenciar a trajetória da inflação, limitando a capacidade do BC de agir de forma agressiva na redução dos juros.
As observações dos economistas surgiram após a divulgação da ata da última reunião do Copom, que teve um tom considerado hawkish. O documento indicou que o ciclo de afrouxamento monetário está próximo do fim e reforçou o compromisso do Copom com a meta de inflação. A postura dos membros alinhados ao governo federal na votação também foi destacada, evidenciando a importância do cenário econômico atual na condução da política monetária.
Fonte: @ NEO FEED
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