Informação do Ministério da Ciência e Tecnologia; dificuldade maior no Maranhão, Piauí e Paraíba. Nível de preparo de cada cidade.
Pelo menos 3.679 cidades brasileiras possuem baixa ou muito baixa adaptabilidade a desastres provocados por inundações, enxurradas e alagamentos. Essa informação é trazida à tona pela plataforma Adapta Brasil, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTIC). A ferramenta avalia o grau de preparo de cada município para oferecer respostas a esses eventos naturais.
A capacidade adaptativa dessas localidades é crucial para minimizar os impactos negativos de catástrofes ambientais. É fundamental investir em medidas preventivas e estratégias de adaptação para fortalecer a adaptabilidade das comunidades e garantir uma resposta eficaz diante de situações de emergência.
Adaptabilidade e Preparo para Respostas Adaptativas
O levantamento leva em consideração a capacidade de investimento público municipal, renda, governança e gestão de riscos. Servidores ambientais decidem fazer paralisação geral no dia do meio ambiente. Análise: Aliança de Ciro e Tasso supera Cid e Bolsonaro em Fortaleza, diz Paraná Pesquisa Nunes alega que não irá à Parada LGBT+ por consulta médica. Na média, todo o Norte e o Nordeste, além de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, apresentam índice de capacidade adaptativa baixa. Deste grupo, Maranhão, Piauí e Paraíba são classificados com nível muito baixo. Os estados da região Sul, juntamente com São Paulo e Mato Grosso do Sul, apresentam índice médio para adaptação. Rio de Janeiro e Espírito Santo têm avaliação considerada alta. Apenas o Distrito Federal aparece com nível muito alto.
Ali no Rio Grande do Sul, a parte sul do mapa mostra que esta era uma região com uma capacidade razoável de adaptação à mudança do clima. E olha o que a gente está vivenciando, alerta a secretária nacional de Mudança do Clima, Ana Toni. Recentemente, a representante do Ministério do Meio Ambiente participou de uma audiência pública no Senado para discutir o tema. Desde 2009, o Brasil conta com a Política Nacional sobre Mudança do Clima que apresenta conceitos importantes e aponta diretrizes para atuação. Essa normativa tem entre seus instrumentos o Plano Nacional sobre Mudança do Clima e o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima. Agora, os senadores aprovaram projeto de lei com regras gerais para a formulação de planos de adaptação às mudanças climáticas nas três esferas federativas. Essas normativas trazem dois conceitos importantes a serem definitivamente implementados: a adaptação às mudanças climáticas e a mitigação.
A gente já passou pelo El Niño e está chegando a La Niña. A pergunta é o que a gente já tem que fazer agora, que tipo de prevenção vai ser necessária em termos de alimentação, em termos de futuras irrigações, completa Ana Toni. Quando se fala em mitigação em matéria de mudança do clima, está se falando em mudanças da economia e da sociedade para que se evite uma piora na situação climática. É o caso das metas de corte de emissões dos gases de efeito estufa. Já a adaptação climática é o retorno disso. Ou seja, quando se cria consequências no clima, colhem-se os problemas. Isso não é bola de cristal. Isso se chama ciência e a ciência já está nos apontando para que a gente mostre um pouco esses caminhos. Agora, para isso, a adaptação e a prevenção e logicamente a mitigação têm que virar prioridade, finaliza a secretária.
Fonte: @ CNN Brasil
Comentários sobre este artigo