Luciane da Silveira Amaral, cotista no IFFar, participou do BBB como vice-campeã, na sexta-feira (14), na equipe de comunicação de Matteus.
A mãe de Matteus Amaral, que participou do BBB 24, Luciane da Silveira Amaral foi acusada de fraudar cotas raciais para ingressar no curso de Agroindústria no Instituto Federal Farroupilha (IFFar) em 2014. A denúncia aconteceu depois que o vice-campeão do reality show foi acusado de fazer o mesmo e se pronunciou nesta sexta-feira (14).
A polêmica sobre cotas étnico-raciais nas universidades públicas tem sido um tema recorrente na sociedade brasileira. A discussão sobre a política de cotas e a reserva de vagas para grupos historicamente marginalizados continua sendo um ponto de debate intenso entre os defensores e críticos desse sistema.
Caso de Cotas Raciais na Faculdade: Luciane e Matteus
Procurada pela Quem, a faculdade confirmou que Luciane participou do processo seletivo autodeclarando-se preta, assim como Matteus. Um processo será realizado para apurar as informações e decidir os próximos passos. A assessoria do IFFar ressaltou a importância de seguir o procedimento para averiguar possíveis fraudes, o que poderia resultar na perda da vaga.
Em situações semelhantes, a equipe de comunicação da faculdade mencionou que é comum a realização de investigações para garantir a veracidade das declarações étnico-raciais feitas pelos candidatos. Ainda não há um posicionamento definitivo sobre os casos de Matteus e Luciane, mas é destacado que a denúncia é recebida, o caso é analisado e a autodeclaração pode ser anulada se necessário.
Na sexta-feira (14), o ex-BBB divulgou um vídeo em que uma voz, possivelmente de Luciane, comenta sobre a situação da fraude ao fundo. A polêmica em torno das cotas raciais tem gerado discussões, especialmente na casa de Matteus, que foi vice-campeão do reality show.
O Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFAR) confirmou que Matteus ingressou na universidade por meio do sistema de cotas raciais em 2014. Ele se autodeclarou como pessoa preta e conquistou uma vaga no curso de Engenharia Agrícola. O edital de vagas foi publicado em 1/10/2013, reservando 25 vagas para o curso, incluindo cotas étnico-raciais e vagas para ampla concorrência.
Os critérios para as cotas incluíam alunos de escola pública com renda per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo. Para a ampla concorrência, eram destinadas vagas específicas. O nome de Matteus Amaral Vargas foi divulgado nos editais do Instituto Federal Farroupilha em 17 de janeiro de 2014, referente ao processo seletivo para os cursos superiores.
Em 23 de janeiro de 2014, no edital 027/2014, houve um recurso relacionado ao processo seletivo. A situação de Matteus gerou debates sobre a política de cotas raciais e a importância de garantir a veracidade das informações declaradas pelos candidatos.
Fonte: © Revista Quem
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