Presidente venezuelano critica rede social chinesa, acusando-a de promover fascismo. Maduro já proibiu outra rede e sugeriu jovens saírem do WhatsApp.
Após desaprovar o WhatsApp e causar a interrupção do funcionamento do X, o líder da Venezuela, Nicolás Maduro, volta sua atenção para o TikTok, plataforma de mídia social chinesa que, de acordo com ele, é ‘imoral’ e apoia o fascismo. Maduro afirmou que os donos do TikTok estão contribuindo para uma guerra civil no país, que enfrenta uma situação política delicada desde as eleições de 28 de julho.
Em meio às críticas e controvérsias, a postura do presidente venezuelano em relação ao TikTok reflete a tensão política latente em um país latino-americano que busca estabilidade e progresso social.
Venezuela: Crise Política e Eleições em Rede Social Chinesa
O presidente da Venezuela acusou os diretores e proprietários do TikTok de apoiarem o fascismo na América Latina e no mundo, durante uma reunião com chefes do governo. A rede social, de propriedade do chinês Zhang Yiming, tem se alinhado ao governo chinês. Maduro pediu à população para migrar para serviços de mensagens da Rússia e da China, desinstalando o WhatsApp. O X foi bloqueado temporariamente em todo o país.
A líder da oposição, María Corina Machado, afirmou que o candidato oposicionista Edmundo González assumirá a presidência em 10 de janeiro. Ela pressiona Maduro em meio ao impasse pós-eleição de 28 de julho. A data é marcada para a posse do vencedor, mas a incerteza paira devido às reivindicações de ambos os lados.
O Conselho Nacional Eleitoral, alinhado a Maduro, declarou sua reeleição com 52% dos votos, contestado pela oposição e pela comunidade internacional. A oposição afirma que González venceu com 67% dos votos, respaldado por países como os EUA e a União Europeia. María Corina Machado destaca a derrota de Maduro e pede sua saída do poder.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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