Livro “Superinterpretação no Direito” (Tirant Lo Blanch), organizado por André Karam e Lenio Streck, com termos: Superinterpretação, Consultor jurídico, Cinco finalistas.
O livro ‘Superinterpretação no Direito’ (Tirant Lo Blanch), organizado pelos advogados e acadêmicos André Karam e Lenio Streck, que também assina coluna na revista eletrônica Consultor Jurídico, está na final do Prêmio Jabuti Acadêmico. A premiação será realizada nesta terça-feira (6/8), no Teatro Sérgio Cardoso, na Bela Vista, região central de São Paulo.
A obra ‘Superinterpretação no Direito’, que reúne contribuições de diversos especialistas da área, destaca-se pela sua relevância e impacto no cenário jurídico atual. O livro aborda de forma inovadora temas complexos e atuais, proporcionando uma leitura enriquecedora e instigante para os interessados no assunto.
Livro: ‘Superinterpretação no Direito: Uma Análise Profunda’
A obra está entre os cinco finalistas da categoria ‘Direito’. Foram 300 inscritos, 19 livros pré-selecionados e, posteriormente, a divulgação dos cinco finalistas. Completam a lista as obras ‘Direito 1870 – 1875 / Luiz Gama’ (Hedra), organizado por Bruno Rodrigues de Lima; ‘Quanto vale a liberdade?O problema da desinformação entre os diferentes fundamentos da liberdade de expressão’ (Dialética), de Tailine Hijaz; ‘Resiliência e deslealdade constitucional: uma década de crise’ (Contracorrente), de Laura Pereira Barbosa e Rubens Glezer; e ‘A ética da tolerância no constitucionalismo latino-americano’ (Dialética), de Pedro Henrique Nascimento Zanon.
Na obra, Streck e Karam debatem os limites da interpretação do Direito, que resultam no problema da indeterminação. Segundo os autores, essa é uma das questões que ‘mais assombram os juristas’. ‘O foco desta obra é o fenômeno da superinterpretação e sua manifestação no Direito brasileiro. Aliás, é interessante como, ultrapassadas mais de três décadas desde a primeira vez que Umberto Eco usou tal expressão, essa temática que se ocupa dos limites do alcance das interpretações possíveis e impossíveis ainda não recebeu atenção e, por consequência, não foi devidamente explorada por parte da ciência jurídica, seja no Brasil, nos Estados Unidos, ou na própria Itália’, menciona a contracapa do livro.
Fonte: © Conjur
Comentários sobre este artigo