Até o mês passado, exigindo regulamentações, pessoas enviavam documentos ao governo usando tecnologia obsoleta.
Levou um tempo, mas o Japão finalmente se despediu dos dispositivos de armazenamento flexíveis. Até o último mês, ainda era necessário que cidadãos enviassem arquivos ao governo utilizando dispositivos de armazenamento flexíveis ultrapassados, com mais de mil regulamentações exigindo sua utilização. No entanto, essas regras foram finalmente revogadas, de acordo com o ministro de Assuntos Digitais, Taro Kono.
No campo da tecnologia, a evolução é constante, e os discos magnéticos estão se tornando obsoletos. Os disquetes e outras formas de unidades de armazenamento magnético estão sendo substituídos por dispositivos de armazenamento magnético mais modernos e eficientes. Essa mudança representa um avanço significativo no armazenamento de dados, proporcionando maior segurança e praticidade no dia a dia.
Ministro de Assuntos de Guerra contra dispositivos de armazenamento flexíveis
No mês passado, Kono anunciou sua vitória na batalha contra os disquetes, um marco significativo em sua missão de eliminar tecnologias obsoletas. A resistência à mudança foi evidente, com muitos locais de trabalho japoneses ainda preferindo os disquetes em vez de soluções mais modernas. As regulamentações exigindo a eliminação desses dispositivos de armazenamento flexíveis foram finalmente implementadas, marcando o fim de uma era.
A discussão nas redes sociais japonesas foi intensa, com alguns usuários expressando surpresa com o fato de o governo ainda utilizar disquetes. Os comentários variaram de críticas à nostalgia, com alguns prevendo que os disquetes poderiam se tornar itens colecionáveis em sites de leilão. Os disquetes, uma vez considerados símbolos de uma gestão anacrônica, agora são relegados ao passado.
Os disquetes, criados na década de 1960, perderam sua relevância na década de 1990 com o surgimento de soluções de armazenamento mais eficientes, como os pendrives. Um disquete de 3,5 polegadas podia armazenar apenas 1,44 MB de dados, tornando-os obsoletos diante da demanda por capacidades de armazenamento maiores.
A Sony, última fabricante de disquetes, encerrou sua produção em 2011, marcando o fim de uma era tecnológica. A transição para soluções de armazenamento mais modernas foi impulsionada pela necessidade de maior capacidade e eficiência. A campanha para digitalizar a burocracia japonesa, liderada por Kono, reflete a urgência de se adaptar às demandas da era digital.
No entanto, os desafios persistem, com muitas empresas japonesas ainda dependendo de práticas tradicionais, como o uso de carimbos hanko em documentos oficiais. A resistência à eliminação dessas práticas antigas mostra que a mudança nem sempre é fácil, mesmo em um mundo cada vez mais digitalizado.
A evolução tecnológica é inevitável, e o Japão está se esforçando para acompanhar o ritmo. A criação da Agência Digital em 2021 é um passo na direção certa, mas a transição para um ambiente digital pode ser mais desafiadora do que se imagina. A história dos disquetes é um lembrete do rápido avanço da tecnologia e da necessidade de se adaptar a novas realidades.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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