Chanceler brasileiro orientou encontro com embaixadores convocado por Maduro para proclamar sua reeleição.
📲 Acompanhe o A10+ no Instagram, Facebook e Twitter. O Departamento de Estado recomendou ao embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman, a participar de uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro, agendada para quarta-feira (31).
O encontro entre a chanceler alemã Angela Merkel e o presidente francês Emmanuel Macron foi marcado para sexta-feira (2). Durante a reunião, discutirão questões econômicas e ambientais de interesse mútuo.
Reunião de representantes de outros países para reconhecimento da reeleição
A RECORD descobriu que o presidente venezuelano convocou os representantes de outros países para um encontro visando o reconhecimento de sua reeleição. A orientação partiu do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, com Mauro Vieira à frente. Com essa movimentação, a expectativa é que o governo atual do país só reconheça o resultado reivindicado por Maduro quando as atas de votação forem publicadas pelo CNE, órgão responsável pelo pleito na Venezuela.
Ministério das Relações Exteriores orientou reunião no Palácio do Itamaraty
Foi apurado que o Palácio do Planalto solicitou à Venezuela a publicação dos detalhes das urnas, algo que ainda não foi feito pelo CNE. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil está considerando emitir uma nota de cobrança para a publicação das atas das eleições venezuelanas, que ocorreram no último domingo. Em conjunto com Colômbia e México, o documento será encaminhado ao CNE. Mauro Vieira está reunido no Palácio do Itamaraty, em Brasília, com representantes dos governos colombiano e mexicano para discutir essa questão.
Protestos e bloqueios após reeleição de Maduro
A reeleição de Maduro tem gerado protestos em Caracas, com cidadãos exigindo mais transparência no processo eleitoral. Manifestantes estão realizando ‘panelaços’ em diversos pontos da cidade, e as ruas próximas ao Palácio Presidencial estão bloqueadas. Maduro obteve 5,15 milhões de votos, correspondendo a 51,2% do total, garantindo assim um terceiro mandato consecutivo, que o manterá no poder até 2031.
Críticas internacionais e pedido por transparência
Argentina e Colômbia também têm registrado protestos contra a reeleição de Maduro, principalmente devido à falta de divulgação da contagem detalhada dos votos. O presidente argentino, Javier Milei, afirmou que a Argentina não reconhece a ‘fraude eleitoral’ na Venezuela e respondeu às ofensas feitas por Maduro. Diversos países, incluindo Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai, pediram uma revisão completa dos dados eleitorais. O presidente do Chile, Gabriel Boric, declarou que não reconhecerá resultados que não sejam verificáveis.
Fonte: © A10 Mais
Comentários sobre este artigo