Israel promete esmagar o Hamas após ataques, com análise de dados da BBC sobre vasta rede de túneis. Relação com os EUA é componente crucial.
Há meio ano, o grupo extremista conhecido como Hamas lançou um ataque surpresa contra Israel, resultando em um grande número de vítimas e reféns. A comunidade internacional condenou veementemente a ação e pediu por uma solução rápida para o conflito envolvendo o Hamas.
Desde então, as tensões têm aumentado na região, com o Hamas se fortalecendo e expandindo sua influência. O grupo terrorista continua a representar uma ameaça significativa para a segurança de Israel e para a estabilidade na região.É fundamental que a comunidade internacional tome medidas para conter o avanço do Hamas e garantir a paz na região.
Detalhes sobre os líderes do Hamas e o impacto das baixas
Na guerra brutal que se seguiu, pelo menos 33 mil palestinos foram mortos, de acordo com o Ministério da Saúde gerido pelo grupo Hamas. Israel afirma que matou milhares de combatentes do Hamas e desmantelou parte da vasta rede de túneis usada pelo grupo para ataques. Antes de 7 de outubro, estimava-se que o Hamas tinha cerca de 30 mil combatentes em Gaza, com muitas figuras políticas do grupo, como Ismail Haniyeh, vivendo no exterior. A estrutura de liderança militar do Hamas acredita-se estar em Gaza, com as FDI relatando a morte de cerca de 13 mil combatentes do Hamas desde o início da guerra. A identificação de líderes mortos do Hamas continua, com 113 pessoas nomeadas desde outubro. Em março, Marwan Issa foi reportado como morto, tornando-se um dos líderes mais importantes do grupo falecidos durante o conflito. Saleh al-Arouri, líder político do Hamas, morreu em janeiro em um ataque em Beirute.
Reféns em Gaza: números e destinos
Dados israelenses indicam que 253 pessoas foram feitas reféns em Gaza, com a liberação de 109 reféns como parte de acordos ou resgatados pelas FDI. Os corpos de 12 reféns foram recuperados, incluindo alguns confirmados como mortos pelo exército israelense. Mais de 129 reféns permanecem, sendo que pelo menos 34 estão mortos, de acordo com Israel. O Hamas afirma que o número de reféns mortos é maior, mas não é possível verificar as reivindicações. Ariel e Kfir, ambos com poucos anos, foram listados como alguns dos reféns mais jovens.
Impacto da destruição da rede de túneis do Hamas
Como parte de seus esforços para eliminar o Hamas, Israel visava destruir a extensa rede de túneis usada pelo grupo. A complexa estrutura inclui rotas de túneis, salas de tamanhos variados e poços de túneis. As FDI afirmam ter destruído grande parte da infraestrutura terrorista em Gaza, com referências a túneis descobertos e destroçados em mensagens oficiais. A análise de dados de satélite revela danos significativos à infraestrutura de Gaza, com mais de 56% dos edifícios danificados ou destruídos desde o início dos conflitos. A relação com os EUA foi abalada devido às justificativas de Israel para os ataques a civis.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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