Ativistas pedem investigação de violação de direitos humanos no Marrocos e Espanha após incidente no domingo.
Um vídeo que está viralizando nas redes sociais mostra uma embarcação da polícia espanhola realizando diversas manobras antes de atingir um bote com quatro pessoas que se dirigia para a costa do país europeu. Defensores dos direitos humanos de Marrocos e Espanha pediram às autoridades para iniciar uma investigação sobre o incidente, que ocorreu no domingo (25).
As autoridades locais estão sob pressão para realizar uma apuração completa do ocorrido, levando em consideração as preocupações levantadas pelos ativistas. A averiguação do caso é crucial para garantir a transparência e responsabilização das partes envolvidas. A sociedade civil está atenta e espera que a investigação seja conduzida de forma imparcial e eficaz.
Investigação sobre a intervenção em bote à costa espanhola
De acordo com informações divulgadas pelo jornal britânico ‘The Guardian’, a polícia espanhola afirmou que não houve feridos durante a ação e que os ocupantes do bote estavam tentando entrar ilegalmente no país. A Associação Marroquina para os Direitos Humanos, em uma publicação nas redes sociais, classificou a intervenção como ‘violenta e perigosa’, segundo o mesmo veículo de comunicação.
Averiguação da ONG e apelo por investigação
Uma organização não governamental com sede em Melilha reiterou o pedido para que a Espanha inicie uma investigação, solicitando uma explicação detalhada sobre as ações da Guardia Civil, responsável pela vigilância dos portos, estradas e fronteiras do país. Políticos de esquerda na Espanha também se uniram ao apelo por uma investigação, dirigindo-se ao ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska, conforme reportagem do ‘Guardian’.
Repercussões políticas e apelos por inquérito
Jon Iñarritu, da coalizão basca de esquerda EH Bildu, classificou o incidente como ‘selvageria’ em suas redes sociais, em consonância com as demandas por uma investigação mais aprofundada. Apesar disso, uma fonte do Ministério do Interior, em declarações à agência Europa Press, indicou que não está nos planos abrir uma investigação interna sobre o caso, gerando controvérsias e pedidos por maior transparência.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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