Rodrigo José Pereira de Lima relata objetos e líquidos arremessados, cusparada em jogadores do Palmeiras, motivos para expulsar o atacante, desaprovar palavras, disputa de bola com árbitro.
Era alta madrugada quando o juiz Rodrigo José Pereira de Lima registrou na súmula o confronto entre Atlético-MG 0 x 4 Palmeiras, realizado na terça-feira, na Arena MRV, pela nona jornada do Campeonato Brasileiro. A grande questão: os fundamentos que o levaram a efetuar a expulsão do avançado Hulk por protesto.
A discussão se intensificou após a divulgação da súmula, que revelou a justificativa para a expulsão de Hulk. Além disso, o árbitro distribuiu três cartões vermelhos durante o jogo, marcando um recorde na temporada.
Expulsão de Hulk e seus desabafos
Hulk, o atacante do Atlético, foi o protagonista de uma situação polêmica durante a partida. O jogador acabou sendo expulso após receber dois cartões amarelos, levantando questionamentos sobre os critérios da arbitragem.
Os motivos que levaram à expulsão de Hulk foram claros na súmula do jogo. O primeiro cartão amarelo foi resultado de uma atitude de desaprovação com palavras dirigidas ao árbitro. O jogador teria dito: ‘Apita logo, c*’. A jogada em questão envolveu uma disputa de bola no meio de campo, onde Hulk acabou sendo punido.
O segundo cartão amarelo veio logo em seguida, quando o atacante continuou falando com o árbitro, Rodrigo José Pereira de Lima. Segundo a súmula, Hulk teria se dirigido de forma acintosa ao árbitro, chegando a gritar de maneira desrespeitosa. Além disso, teria empurrado o rosto do árbitro com o dedo indicador e se recusado a deixar o campo após a expulsão.
A expulsão de Hulk gerou repercussões não apenas no campo, mas também fora dele. O presidente do Atlético, Sérgio Coelho, teve um embate com a arbitragem, sendo acusado de proferir palavras grosseiras durante e após a partida.
Outro incidente lamentável ocorreu com o jogador Paulinho, que também foi expulso após o apito final. Uma confusão com Marcos Rocha resultou na expulsão do atacante, em meio a copos arremessados por torcedores e cusparadas na direção da arbitragem e dos jogadores do Palmeiras.
A situação se agravou com o arremesso de objetos e copos contendo líquidos, além de cusparadas, em direção ao banco de reservas do Palmeiras. A intervenção policial foi necessária para conter a conduta inadequada do público presente no estádio.
É importante ressaltar que tais atitudes não condizem com o espírito esportivo e devem ser duramente repreendidas. A expulsão de jogadores e as cenas de violência nas arquibancadas apenas mancham a imagem do futebol e prejudicam a integridade do esporte.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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