Apenas 5 unidades de saúde foram afetadas por um apagão, trabalhando em contingência; sistemas estão sendo restabelecidos.
O blecaute cibernético mundial que afetou empresas aéreas e instituições financeiras na madrugada desta sexta-feira, 19, não prejudicou as operações da maioria dos hospitais privados, de acordo com dados do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp).
No entanto, alguns hospitais municipais e hospitais universitários relataram problemas pontuais devido ao apagão, o que ressalta a importância de investimentos em infraestrutura de tecnologia da informação para garantir a continuidade dos serviços de saúde em momentos de crise cibernética. A colaboração entre centros de saúde e instituições hospitalares torna-se essencial para fortalecer a resiliência do sistema de saúde em face de ameaças digitais cada vez mais frequentes.
Impacto do Apagão Global nos Hospitais e Unidades de Saúde
Dos 73 hospitais consultados, apenas cinco tiveram problemas e acionaram comitês de crise para funcionar em esquema de contingência devido ao apagão global de sistemas de informação. Os hospitais municipais e instituições hospitalares estão sendo afetados, mas os sistemas estão gradativamente sendo restabelecidos. A cibernética global causou interrupção temporária em algumas unidades de saúde, como o Hospital Israelita Albert Einstein, que detectou os impactos ainda de madrugada e realizou as correções necessárias para manter os serviços operantes.
Resiliência dos Hospitais Universitários diante do Apagão Global
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, mesmo com alguns equipamentos afetados pelo apagão, conseguiu manter o atendimento sem prejuízos significativos. Já no Sírio-Libanês, a lentidão nos sistemas pela manhã exigiu uma interrupção temporária nas coletas de exames laboratoriais, mas a situação foi contornada e todos os serviços foram retomados sem intercorrências. Os hospitais universitários demonstraram agilidade e eficiência em lidar com a situação.
Estabilidade dos Centros de Saúde em Meio ao Apagão Global
O Hospital Alemão Oswaldo Cruz não sofreu impactos em seu ambiente tecnológico, porém, precisou suspender os atendimentos de análises clínicas de pacientes não internados devido aos problemas enfrentados por parceiros da unidade. A rede de saúde integrada Dasa e o Grupo Fleury também se mantiveram estáveis, garantindo a retomada segura das operações e o atendimento aos pacientes. A colaboração entre as instituições hospitalares e os centros de saúde foi fundamental para superar o desafio do apagão global.
Fonte: @ Veja Abril
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