50% dos focos de calor na região são em localidades maiores, com queimadas, frentes de incêndio, ignições e bases de brigadistas multiagências interfederativas.
O governo federal, em parceria com os governos dos estados da Amazônia Legal, está coordenando ações para combater os graves incêndios que assolam a região. A preocupação com os incêndios florestais tem mobilizado esforços para conter o avanço do fogo e proteger a biodiversidade local.
As equipes de combate aos incêndios estão concentrando esforços nas áreas com maior número de queimadas e focos de incêndio. A situação das queimadas exige uma resposta rápida e eficaz para evitar danos irreparáveis ao meio ambiente. A conscientização sobre os riscos das queimadas é fundamental para prevenir novos incidentes.
Medidas para combater os incêndios na Amazônia
A medida foi anunciada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), após reunião no Palácio do Planalto, em Brasília, que contou com a presença de governadores e representantes dos nove estados da Amazônia Legal, além do Mato Grosso do Sul. O secretário extraordinário de Controle de Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial no MMA, André Lima, destacou a preocupação com os focos de incêndio na região. Segundo ele, 21 municípios concentram 50% de todos os focos de incêndios na Amazônia. Para lidar com essa situação, serão instaladas frentes multiagências interfederativas em três regiões estratégicas.
Áreas prioritárias para combate às queimadas
As três áreas prioritárias são as regiões entre Porto Velho, em Rondônia, e Humaitá, no Amazonas, na abrangência da BR-319; a região de Apuí, no Amazonas, por onde passa a BR-230, a Rodovia Transamazônica; e a região de Novo Progresso, no oeste do Pará, abrangida pela BR-163. Nessas localidades, serão instaladas bases multiagências, envolvendo órgãos federais como o Ibama, ICMBio, Funai, Incra, além da Polícia Federal e agências estaduais.
Combate aos incêndios e a atuação das frentes multiagências
O governo já conta com cerca de 360 frentes de incêndios em atuação no Norte do país, com mais de 1,4 mil brigadistas. Desde janeiro, mais de 59 mil focos de incêndio foram registrados na Amazônia, o pior número desde 2010. A fumaça das queimadas tem afetado a qualidade do ar em diversas cidades, com a concentração do monóxido de carbono se estendendo por várias regiões do Brasil e países vizinhos.
Alerta da Unicef sobre os impactos das queimadas
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) emitiu um alerta sobre os cuidados necessários para a saúde diante da fumaça das queimadas. Imagens do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos mostram a extensão da poluição causada pelos incêndios na região. A organização das frentes de combate será conduzida pelo Ciman, buscando soluções conjuntas para lidar com a situação.
Atuação conjunta e combate aos incêndios ilegais
Após a reunião com os governadores, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, ressaltou a importância da atuação conjunta para combater os incêndios. Ela destacou que a responsabilidade pelo combate aos focos de incêndio é compartilhada entre o governo federal e os estados, com ações em unidades de conservação, terras indígenas e assentamentos. A busca por soluções eficazes para conter as queimadas na Amazônia continua sendo uma prioridade.
Fonte: @ Agencia Brasil
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