Relatório da big tech americana sobre influência de hackers nas eleições presidenciais dos EUA, incluindo campanhas de Kamala Harris e Donald Trump.
O Google divulgou hoje que houve tentativas de invasões cibernéticas por hackers iranianos nas equipes das campanhas do presidente Joe Biden e do republicano Donald Trump durante os meses de maio e junho.
Esses ciberataques demonstram a importância da segurança digital em meio a um cenário político cada vez mais vulnerável a ataques virtuais. É fundamental estar atento às ameaças cibernéticas e adotar medidas preventivas para proteger informações sensíveis.
Hackers atacam campanhas presidenciais nos EUA
O anúncio recente revela que tanto a equipe de Kamala Harris quanto a de Donald Trump foram alvos de hackers. A campanha do republicano levantou a possibilidade de envolvimento iraniano. Já em relação à chapa democrata, a Google menciona a campanha do presidente Joe Biden durante o período dos ciberataques detectados pela empresa. Biden desistiu da corrida em julho, mas um membro da equipe de Kamala Harris denunciou uma tentativa de invasão.
Investigação de invasões cibernéticas
O FBI anunciou que está investigando os ataques de hackers estrangeiros contra as campanhas de Kamala Harris e Donald Trump. De acordo com a Google, os hackers identificados pertencem ao grupo APT42, associado à Guarda Revolucionária Iraniana e apoiado pelo governo do Irã. A empresa de tecnologia americana revelou que os alvos do APT42 incluíam contas de e-mail de indivíduos ligados às eleições presidenciais nos EUA e em Israel.
Atividades maliciosas de hackers estrangeiros
A Google informou que detectou e interrompeu um fluxo constante de atividades de phishing do grupo APT42 durante o ciclo eleitoral presidencial dos EUA. Os alvos incluíam contas de e-mail pessoais de indivíduos afiliados a Biden, Trump e suas campanhas. A Microsoft também reportou ataques de hackers iranianos a um oficial de alto escalão em uma campanha presidencial.
Monitoramento contínuo contra ciberataques
A Google alertou as campanhas dos candidatos sobre o aumento das atividades maliciosas de atores estatais estrangeiros. A empresa continua monitorando as investidas do grupo hacker para comprometer contas pessoais de indivíduos ligados a Biden, Kamala Harris e Trump. O grupo utiliza diversas táticas, incluindo hospedagem de malware, páginas de phishing e redirecionamentos maliciosos em serviços como Google, Dropbox e OneDrive.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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