Ações da Vale subiram na B3 e NY, confirmando previsão de analistas e valorização do papel, em relação ao preço-alvo e risco.
A conexão entre risco e retorno dos papéis da Vale está se tornando cada vez mais interessante, segundo o Goldman Sachs. Os especialistas ressaltam que os argumentos contra investir na empresa podem se transformar em motivos para adquirir as ações dela.
No mercado financeiro, a Vale tem se destacado pela sua performance sólida. A ação da Vale tem sido uma das mais procuradas por investidores, refletindo a confiança no papel da empresa. A valorização das ações da Vale tem chamado a atenção de muitos, mostrando o potencial de crescimento da mineradora.
Equipe de analistas destaca potencial de valorização do papel da Vale
A relação entre o risco do cenário macroeconômico atual e o papel da Vale é um ponto crucial a ser considerado. Segundo o Goldman Sachs, a ação da Vale está em uma faixa de valor que a torna atraente, levando em conta o cenário da companhia no momento atual. É o momento de agir e investir. O banco estabelece um preço-alvo de US$ 16 para o ADR da mineradora.
Na última quarta-feira (3), o papel da Vale teve um desempenho positivo, registrando um aumento de 2,34% na B3, encerrando o pregão a R$ 64,40. Já na bolsa de Nova York (Nyse), o ADR da Vale subiu 4,22%, atingindo US$ 11,61. Esses movimentos refletem a percepção do mercado em relação ao potencial da empresa.
O valor do papel da Vale tem sido impactado pelo cenário macroeconômico atual, que comprime seu valor e o mantém abaixo do preço justo. No entanto, com a melhoria das perspectivas para o minério de ferro e a resolução dos processos judiciais em andamento, a mineradora tem o potencial de gerar retornos significativos.
Os analistas destacam que fatores como o pessimismo em relação ao minério de ferro, a visão cautelosa sobre a operação da empresa e a baixa exposição dos investidores estrangeiros têm contribuído para a pressão sobre o papel da Vale. Essa situação resultou em uma queda acumulada de 30% no valor da ação da Vale neste ano, em comparação com concorrentes como Rio Tinto e BHP.
A equipe de analistas do Goldman Sachs projeta um rendimento de fluxo de caixa livre entre 10% e 12% para o próximo ano, o que representa um desconto significativo em relação à média de 6% dos concorrentes. Além disso, a expectativa é de que o fim das incertezas relacionadas ao acordo sobre o desastre de Mariana possa desbloquear um potencial de dividendos/recompra de 17%.
Em resumo, apesar dos desafios atuais, os analistas acreditam no potencial de valorização dos papéis da Vale e no pagamento de dividendos, o que pode atrair investidores interessados em aproveitar as oportunidades oferecidas pela mineradora.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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